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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Os passaportes mais poderosos do mundo (e os mais fracos)


 Passaportes dos EUA sobre mapa

Todos os anos, a consultoria Henley & Partners divulga o seu Índice de Restrições de Vistos ("Visa Restrictions Index"), que lista os países cujos passaportes dão acesso a mais destinos sem necessidade do visto.

A máxima 'tamanho não é documento' se ajusta com perfeição a este ranking, onde o Brasil aparece em 20º, atrás de países minúsculos, como Liechtenstein e Chipre — ainda assim entre os mais poderosos.

Quem tem o passaporte brasileiro entra em 148 destinos, sem necessidade de visto (ou recebe a garantia assim que desembarca no país).

O levantamento da Henley & Partners investigou 219 países e territórios. No topo da lista, Alemanha e Reino Unido têm acesso a 173 países sem necessidade de visto.  Afeganistão, o país com passaporte mais fraco, não passa de 25 destinos de livre acesso.

Veja a seguir os 20 passaportes mais fortes e, depois, os 20 mais fracos.

Acesso a: 173 países
Passaportes de: Reino Unido e Alemanha
 Passaporte do Reino Unido

Acesso a: 172 países
Passaportes de: Estados Unidos, Finlândia e Suécia 

 Passaporte dos Estados Unidos

Acesso a: 171 países
Passaportes de: França, Dinamarca, Itália, Japão, Coreia do Sul, Luxemburgo, Holanda e Noruega
 Passaporte da França

Acesso a: 170 países
Passaportes de: Bélgica, Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha
 Passaporte da Bélgica

Acesso a: 169 países
Passaportes de: Irlanda, Áustria, Singapura e Suíça

 Passaporte, notas e moedas de euro 

Acesso a: 168 países
Passaportes de: Austrália
 Passaporte da Austrália

Acesso a: 167 países
Passaportes de: Grécia e Malta
 Passaporte da Grécia

Acesso a: 164 países
Passaportes de: Islândia e República Tcheca
 Passaporte da Islândia

Acesso a: 163 países
Passaportes de: Hungria e Malásia
 Passaporte da Hungria

10º

Acesso a: 162 países
Passaportes de: Eslováquia
 Passaporte da Eslováquia

11º

Acesso a: 161 países
Passaportes de: Liechtenstein e Eslovênia
 Passaporte de Liechtenstein

12º

Acesso a: 160 países
Passaportes de: Letônia
 Passaporte da Letônia

13º

Acesso a: 159 países
Passaportes de: Estônia e Lituânia
 Passaporte da Estônia

14º

Acesso a: 158 países
Passaportes de: Polônia e Chipre
 Passaporte da Polônia

15º

Acesso a: 153 países
Passaportes de: República de San Marino
 Passaporte de San Marino 

16º

Acesso a: 152 países
Passaportes de: Hong Kong
 Passaporte de Hong Kong

17º

Acesso a: 151 países
Passaportes de: Mônaco

 Passaporte da Argentina

18º

Acesso a: 150 países
Passaportes de: Argentina, Brunei, Chile e Bulgária

Passaporte de Andorra

19º

Acesso a: 149 países
Passaportes de: Andorra e Romênia
 Passe livre

20º

Acesso a: 148 países
Passaportes de: Brasil

Os 20 piores colocados no ranking

Conheça nas próximas imagens os passaportes mais fracos do mundo.

 Passaporte do Afeganistão 

106º

Acesso a:  25 países
Passaportes de: Afeganistão
 Passaporte do Iraque

105º

Acesso a: 29 países
Passaportes de: Iraque

 Passaporte da Somália

104º

Acesso a: 30 países
Passaportes de: Somália
 Passaporte do Paquistão

103º

Acesso a: 31 países
Passaportes de: Paquistão
 Passaporte da Síria

102º

Acesso a: 33 países
Passaportes de: Síria
 Passaporte do Nepal

101°

Acesso a: 34 países
Passaportes de: Nepal, Eritreia e Territórios Palestinos
 Passaporte da Etiópia

100º

Acesso a:  35 países
Passaportes de: Etiópia, Sudão do Sul e Sudão
 Passaporte de Kosovo

99º

Acesso a: 36 países
Passaportes de: Kosovo
 Passaporte do Irã

98º

Acesso a: 37 países
Passaportes de: Irã, Líbano, Libéria e Líbia
 Passaporte do Sri Lanka

97º

Acesso a: 38 países
Passaportes de: Sri Lanka
 Passaporte do Iêmen

 

96º

Acesso a: 39 países
Passaportes de: Iêmen e Coreia do Norte
 Passaporte da Angola

95º

Acesso a: 40 países
Passaportes de: Angola, Bangladesh e Mianmar
 Passaporte do Burundi 

94º

Acesso a: 41 países
Passaportes de: Burundi, Congo e Djibuti
 Passaporte da Guinea

93º

Acesso a: 42 países
Passaportes de: Guiné Equatorial  

Passaportes contra bandeira da Guiné

92º

Acesso a: 43 países
Passaportes de: Guiné
 Passaporte da Nigéria

91º

Acesso a: 44 países
Passaportes de: Nigéria, Camarões, República Centro-Africana e Jordânia.
 Passaporte da China

90º

Acesso a: 45 países
Passaportes de: China, Argélia, Haiti, Vietnã e  Laos 
 Passaporte da Guiné-Bissau

89º

Acesso a: 46 países
Passaportes de: Guiné-Bissau e Madagascar
 Passaporte do Egito

88º

Acesso a: 47 países
Passaportes de: Egito, Camboja, Ruanda, Chade, Gabão e Turcomenistão
 Passaporte do Butão

87º

Acesso a: 48 países
Passaportes de: Butão

Obama modifica situação de emergência de 1996 com Cuba

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (E), cumprimenta o presidente cubano, Raul Castro, na cerimônia religiosa em homenagem a Nelson Mandela

 O presidente dos EUA, Barack Obama, modificou nesta quarta-feira a declaração de emergência com Cuba aprovada em 1966 após a queda de dois aviões civis da organização de exilados cubanos "Irmãos ao Resgate".

Em uma proclamação enviada ao Congresso, Obama suaviza as restrições do estado de emergência emitido pela primeira vez em 1 de março de 1996 pelo então presidente, Bill Clinton, e que afetam fundamentalmente a entrada de navios americanos em águas territoriais cubanas.

Hoje, precisamente, o ataque de caças Mig cubanos contra três aviões do grupo de exilados "Irmãos ao Resgate", que motivou a declaração de emergência de Clinton, completa 20 anos.

Segundo Cuba, os aviões violaram seu espaço aéreo para divulgar material propagandístico contra o regime de Fidel Castro, embora os EUA mantenham que se encontravam em espaço aéreo internacional, ao norte da ilha.

Quatro pessoas, entre eles um piloto e um copiloto, sobreviveram a esse ataque com mísseis ocorrido em 24 de fevereiro de 1996, mas outros quatro pilotos perderam a vida em consequência da queda de dois dos três Cessna Skymaster.

A nova proclamação de hoje reconhece que certas descrições da declaração de emergência "já não refletem" o estado das relações entre EUA e Cuba.

Como afirma o próprio Obama, esta proclamação "reconhece o restabelecimento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba", e que Washington "continua perseguindo uma progressiva normalização" com a ilha e espera ver "uma Cuba pacífica, próspera e democrática".

A linguagem desta proclamação contrasta com as emitidas por Obama em exercícios anteriores, quando assegurava que o governo cubano não tinha demonstrado que se absteria "do uso de força excessiva contra navios ou aeronaves americanos que podem participar de atividades comemorativas ou protestos pacíficos ao norte de Cuba".

No entanto, Obama não derroga a declaração de emergência e mantém a advertência sobre a entrada não autorizada de embarcações americanas em águas territoriais cubanas.

Além disso, Obama instrui seu secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, a emitir as normativas necessárias para seguir regulando a ancoragem e circulação de embarcações.

Rússia doa 10 mil AK-47 e 2 milhões de balas ao Afeganistão

Soldado russo examina rifle AK-12 em Moscou, dia 17/06/2015

 A Rússia entregou nesta quarta-feira ao Afeganistão 10 mil fuzis AK-47 e mais de dois milhões de balas, em virtude de um acordo bilateral de segurança assinado em dezembro, que reflete o crescente envolvimento russo no país centro-asiático.

"Continuaremos nossa ajuda ao Afeganistão para desenvolver forças armadas e policiais sólidas", indicou em entrevista coletiva em Cabul o embaixador russo no Afeganistão, Alexander Mantytskiy.

Nos últimos anos, o Afeganistão enviou à Rússia várias delegações em busca de assistência militar, que não se traduziram em avanços concretos, reivindicações que Cabul intensificou desde que a Otan fixou a retirada de suas forças de combate do território afegão no final de 2014.

O embaixador russo afirmou que a Rússia quer que o Afeganistão, fortemente dependente da ajuda internacional, se transforme em um país "independente e neutro com uma economia desenvolvida".

"A ajuda não só tem importância militar, mas também importância política para os dois países, em um momento em que a região está passando por tempos difíceis", justificou o assessor de Segurança Nacional afegão, Hanif Atmar.

Segundo Atmar, o Executivo afegão está na fase de "conversas" com Moscou para ampliar a ajuda militar, "particularmente naquelas áreas em que as tropas afegãs têm problemas".

A União Soviética invadiu o Afeganistão em 1979, e se retirou dez anos depois após uma guerra conhecida como o "Vietnã da URSS" e que foi um dos fatores que precipitaram a desintegração soviética.

Cabul e Moscou voltaram a normalizar suas relações diplomáticas após a queda do regime talibã com a invasão americana em 2001.

A Rússia manteve nos últimos anos uma relação de cooperação com a Otan e os Estados Unidos nos setores humanitário e militar no Afeganistão até esses laços serem rompidos em abril de 2014.

Os Estados Unidos mantém cerca de 9.800 soldados no Afeganistão, e metade permanecerá além do final do mandato do presidente americano, Barack Obama, em janeiro de 2017.

Desde que terminou sua missão de combate em 2014, a Otan mantém outra missão de capacitação, com quatro mil soldados, que triplicará para 12 mil devido à crescente insegurança no país.

Talibãs dizem desconhecer processo de paz com Cabul

Combatentes talibãs

Os talibãs não estão cientes da convocação lançada por Cabul para retomar o diálogo direto e colocar fim ao conflito, afirmou seu porta-voz nesta quarta-feira, um dia após uma reunião internacional destinada a relançar o processo de paz.

"Não estamos cientes, portanto não posso dizer nada sobre estas negociações", declarou Zabiullah Mujahid, contactado pela AFP.

"Não nos disseram nada oficial. Tudo o que sabemos soubemos pelos meios de comunicação", acrescentou.

Em julho de 2015, o governo afegão e os talibãs realizaram no Paquistão um primeiro diálogo direto que foi interrompido rapidamente após o anúncio da morte do mulá Omar, fundador do movimento insurgente.

A morte de Omar e sua substituição pelo mulá Akhtar Mansur acentuaram as divisões entre os talibãs, o que não impediu que o movimento lançasse grandes ataques militares.

Em 2015, os confrontos militares e os atentados deixaram 3.545 civis mortos e 7.457 feridos, segundo as Nações Unidas.

Foi o ano mais sangrento desde 2009, quando a ONU começou a contabilizar as vítimas civis do conflito.

Erdogan pede que cessar-fogo na Síria exclua milícias curdas

Tropas curdas peshmerga participam de uma mobilização de segurança intensiva contra militantes do Estado Islâmico, em Khazer, no Iraque,

 O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, expressou nesta quarta-feira um cauteloso apoio ao cessar-fogo estipulado para a Síria, mas pediu que as milícias curdas sejam incluídas entre os "grupos terroristas" excluídos da medida pactuada entre Rússia e Estados Unidos.

"Assim como o EI ficou de fora deste cessar-fogo, o PYD e YPG (partido e milícias curdo-sírias) deveriam ficar de fora", disse Erdogan em discurso antes de um evento administrativo em Ancara, transmitido pela emissora turca "NTV".

O cessar-fogo entre o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e os grupos rebeldes, negociado por EUA e Rússia, entrará em vigor na meia-noite de sábado, mas exclui o EI e a Frente al Nusra, vinculada à Al Qaeda.

"Todo mundo deveria aceitar uma verdade: que o PYD/YPG é uma extensão da organização terrorista PKK", o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (a guerrilha curda da Turquia), insistiu Erdogan.

"O que é preciso para que se aceite que o PKK e o PYD são organizações terroristas? Que explodam mais bombas não em Ancara, mas em outras capitais? Pode haver tanta falta de escrúpulos, de sensibilidade?", questionou o presidente turco.

A Turquia considera o PYD uma filial do PKK e vê com preocupação suas conquistas territoriais no norte da Síria e a possibilidade de criar uma administração, o que poderia despertar reivindicações na população curda da Turquia.

EUA e Rússia se negam a considerar o PYD "terrorista", e aceitam sua cooperação na luta contra o EI.

Paralelamente à questão do PYD, Erdogan expressou reservas sobre a aplicação prática do cessar-fogo, que qualificou de "óbvio desenvolvimento positivo".

"Mas é preocupante que neste cessar-fogo, que oferece um evidente e forte respaldo ao regime de Assad, responsável por massacrar meio milhão de seus cidadãos, e a quem o apoia, seja utilizada uma linguagem tão ambígua quando se fala da oposição", acrescentou.

"Se for a Rússia, o regime de Assad e estruturas como o PYD/YPG que decidirem quem é a oposição em cada região, então estamos em uma situação nefasta", destacou Erdogan.

"Preocupa-nos que esta situação, que dá a impressão de colocar carrascos e vítimas no mesmo saco e entregar o controle aos carrascos, poderia abrir a porta a mais tragédias", considerou Erdogan.

Cuba e EUA debatem colaboração bilateral em cibersegurança

Estados Unidos, China e Índia são os países nos quais a cibercriminalidade é mais ativa

Autoridades de Cuba e dos Estados Unidos encarregadas da cibersegurança realizaram nesta quarta-feira uma reunião técnica em Havana para "trocar informações sobre as formas para aumentar a cooperação bilateral" na área, anunciou em comunicado a Chancelaria da ilha.

O encontro, que transcorreu em "clima de respeito e profissionalismo", teve a participação de representantes dos ministérios de Interior e de Relações Exteriores de Cuba e delegados dos Departamentos de Segurança Interna, Justiça e Estados dos Estados Unidos.

"As delegações concordaram na importância de avançar na cooperação nesta área e na necessidade possuir instrumentos bilaterais", revelou o comunicado.

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores de Cuba, ambas as partes vão "continuar estes encontros técnicos no futuro, alternando as sedes".

No último dia 16, Cuba e Estados Unidos assinaram um histórico acordo sobre aviação civil que permitirá a existência der voos comerciais regulares entre ambos os países pela primeira vez em mais de 50 anos.

Este é o convênio mais importante entre as duas nações desde que as relações diplomáticas foram reestabelecidas em julho de 2015, após mais de meio século de inimizade.

Dentro do processo de normalização de relações, os países assinaram acordos sobre proteção meio do meio ambiente e para restaurar o serviço postal direto.

Como parte deste novo momento, o presidente Barack Obama flexibilizou restrições ao comércio de alguns bens e viagens, mas continua valendo o embargo e a proibição do turismo à ilha, que só poderá ser suspenso com a autorização do Congresso.

Colômbia e Farc decidem retomar diálogo de paz

Mediadores e representantes da Colômbia e Farc nos diálogos de paz em Havana, Cuba, dia 15/12/2015 

 O governo da Colômbia e as Farc chegaram a um acordo para superar a "diferenças recentes e normalizar as conversas", com sede permanente em Havana, anunciaram nesta quarta-feira representantes de Cuba e Noruega, países fiadores do processo de paz.

No comunicado, os delegados dos países fiadores não mencionam quando nem como voltarão a Cuba o chefe negociador das Farc, conhecido como "Ivan Márquez" e o guerrilheiro "Joaquín Gómez", acusado de violar as regras estipuladas com o governo de não entrar em áreas urbanas nem fazer manifestações políticas.

"Eles vão continuar cumprindo todos os compromissos assumidos pelas partes em matéria de medidas de desescalada e de construção de confiança", indicou o texto divulgado hoje na capital cubana.

Embora o processo de paz da Colômbia já esteja na fase final, na semana passada explodiu uma nova polêmica quando o presidente Juan Manuel Santos suspendeu as visitas dos negociadores da guerrilha a seus acampamentos para fazer "pedagogia da paz".

O anúncio de Santos aconteceu depois que foram divulgadas imagens de "Ivan Márquez" e "Joaquín Gómez" em um ato público com civis na aldeia de Conejo, no departamento de La Guajira, escoltados por guerrilheiros armados; uma violação, segundo o Executivo, das regras estipuladas de não ter contato com a população civil, nem fazer manifestações políticas.

Para desbloquear a situação, nos últimos dias foram mantidos intensos contatos com as duas partes, com a mediação dos países fiadores, incluindo uma reunião na segunda-feira passada em Havana entre os chanceleres de Cuba e Noruega, Bruno Rodríguez e Borge Brende.

"Cuba e Noruega agradecem ao governo da Colômbia e as Farc pela confiança depositada nos fiadores e o espírito construtivo com os quais ambas as partes contribuíram para a conquista dos resultados positivos que hoje estamos anunciando", ressalta o comunicado.

Os representantes dos países fiadores reafirmaram também seu compromisso de "contribuir ao avanço das conversas e a conquista, no menor tempo possível, de um acordo final para a terminação do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura na Colômbia".

Saída da UE ameaça perspectiva econômica britânica, diz FMI

Mulher com guarda-chuva em frente a bandeira da União Europeia, Bélgica, dia 02/02/2016

A incerteza sobre o futuro do Reino Unido pelo referendo de saída da União Europeia de 23 de junho pesa sobre as perspectivas de crescimento econômico do país, alertou o FMI nesta quarta-feira.

Estimava-se que a economia britânica cresceria 2,2% em 2016 e 2017, em relação a 2015, lembrou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Entretanto, "a incerteza associada ao resultado do referendo sobre a permanência na UE poderá pesar na perspectiva", indicou o Fundo.

Segundo o FMI a isso podem ser somados outros fatores, como "os golpes potenciais ao crescimento mundial".

O primeiro-ministro britânico David Cameron, que conseguiu um acordo com os demais Estados-membros para melhorar as condições da permanência britânica na UE, já advertiu que a saída do bloco europeu ameaçará a segurança nacional e a economia.

"Avaliar em quanto a decisão de abandonar a UE afetaria a economia é difícil, dado que os termos de ficar na UE estão sendo negociados e a natureza das relações com a UE depois da saída é desconhecida", estimou o FMI em sua última previsão das perspectivas britânicas.

Antes, inclusive, "o debate sobre a saída poderia abrir um período de incerteza que poderá impactar nos investimentos", acrescentou.

Cerca de 200 diretores de grandes empresas britânicas assinaram um manifesto publicado na terça-feira, avisando que abandonar a UE ameaçaria o emprego.

Além disso, a libra esterlina caiu nesta quarta-feira abaixo dos 1,40 dólares, seu nível mais baixo em sete anos, pela crescente preocupação com o referendo.

Estes são os 40 países mais corruptos do mundo

Soldados da Coreia do Norte, dia 10/10/2015

O ranking da desonestidade, suborno e negociatas

  Qual o custo da desonestidade dos governos? De acordo com o novo relatório da organização não governamental (ONG) Transparência Internacional, ele é imenso e vai muito além do roubo de dinheiro público.

A falta de lisura de um país está ligada a graves problemas como o baixo índice de desenvolvimento humano, mão de obra escrava e infantil, tráfico de pessoas e animais silvestres, destruição ambiental, aumento da ineficiência do sistema político e econômico entre outras mazelas que, no extremo, corroem os alicerces da democracia.

Divulgada nesta quarta-feira (27), a nova edição do Índice de Percepção da Corrupção mediu os níveis percebidos de corrupção no setor público em 168 países, com base na opinião de especialistas.

Os países receberam notas que variam de 0 a 100. Quanto mais próxima de zero for a pontuação, mais corrupto é o setor público daquele lugar.

Ao todo, dois terços dos 168 países listados no índice têm uma pontuação abaixo de 50, numa escala de 0 (considerado o mais corrupto) a 100 (considerado o menos corrupto).

Como mostra o gráfico abaixo, a corrupção é um problema global. Quanto mais vermelho escuro, mais corrupto é um país: 

 Mapa da corrupção de 2015 feito pela Transparência Internacional  

Brasil

Hoje, no ranking, o Brasil está em pior colocação do que nações africanas, como Namíbia e Botsuana. Os escândalos envolvendo a Petrobrás ajudaram a rebaixar o país, que caiu do 69º lugar no ranking anterior para o 76º na edição atual.

Nesta galeria, foram considerados apenas os países mais problemáticos, que tiveram as menores notas na classificação geral no índice, sendo a Coreia do Norte e a Somália os piores casos, com apenas 8 pontos cada (empatados na última colocação). No extremo oposto, entre os países menos corruptos, aparecem a Dinamarca (91 pontos) e a Finlândia (90 pontos). 

Para além dos conflitos e guerras, a fraca governança, instituições públicas débeis – como a polícia e o judiciário, e a falta de independência da mídia caracterizam os países que ocupam as posições mais baixas.

Veja nas imagens quais são os países mais corruptos do planeta, segundo a Transparência Internacional.

Egito condena criança de três anos à prisão perpétua

Prisão

 Um menino de apenas três anos foi condenado à prisão perpétua por um crime que ele supostamente cometeu quando tinha um ano e quatro meses.

De acordo com a CNN, a identidade da criança foi confundida com a de um dos acusados de matar três pessoas e sabotar a propriedade pública e privada. Outras 115 pessoas foram condenadas pelo crime, que ocorreu em janeiro de 2014, durante protestos contra o governo.

Segundo a BBC, o menino recebeu a notícia da pena enquanto brincava em casa. Agora, seu advogado está juntando documentos para provar que o menino tinha um ano na época do crime.

Fontes ouvidas pela emissora afirmam que a corte deveria ter sentenciado um adolescente de 16 anos no lugar da criança. Ainda não está claro o que irá acontecer com o pequeno Ahmed Mansour Qurani Ali.

Em 2014, a ONU alertou que o sistema judicial do Egito não oferecia garantias de julgamentos justos e que muitos processos eram permeados por irregularidades.

No mesmo ano, a polícia fez a primeira busca por Ahmed , e quando se deu conta de que ele era um bebê, deteve seu pai, que ficou preso durante quatro meses.

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