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quarta-feira, 2 de março de 2016

Lacta mostra que a magia da Páscoa está em casa

Campanha da Lacta para Páscoa: um coelho de verdade esconde ovos de Páscoa dentro de uma casa durante o silêncio da noite

 A Lacta acaba de lançar uma campanha com foco na Páscoa. Criada pela Wieden+Kennedy, o filme traz um novo posicionamento da marca, que não apresenta uma peça focada nos rituais da data há 25 anos.

"O desejo de Lacta é que as pessoas voltem a enxergar a data como mais uma oportunidade de celebração, período para reunir a família e os amigos e criar momentos especiais. E o filme representa tudo isso de uma maneira muito lúdica", afirma Gabriel Garcia, gerente de Marketing de Páscoa da Mondelēz Brasil.

Esse lançamento é marcado por um filme onde um coelho de verdade esconde ovos de Páscoa dentro de uma casa durante o silêncio da noite. Ele imprime suas patinhas pelo chão, levando o esconderijo dos ovos até o quarto de um menino que está dormindo.

É notório que o coelho tem muito carinho por esse garoto. Ao amanhecer, o garoto pula da cama e, seguindo as pistas, acha os ovos e se emociona quando finalmente encontra o verdadeiro coelho da Páscoa.

Outra grande novidade na campanha é a apresentação de um novo mascote, um coelho felpudo que passa a estampar embalagens, pontos de venda e ações por todo o país.

A estratégia de comunicação de Lacta aposta também na interatividade para ampliar o diálogo com os consumidores. Por meio de um aplicativo idealizado pela agência Hub Brasil, as pessoas poderão interagir com o coelho através de

realidade aumentada, criando experiências mágicas inclusive no ponto de venda. O app, que será disponibilizado na segunda quinzena de março, também poderá auxiliar na organização da caça aos ovos.

Outra ferramenta nas ativações da marca será o Waze. Quando o consumidor passar próximo a um PDV selecionado, aparecerá um banner com mensagens como "Já comprou seus Ovos de Páscoa? Então, dirija-se até a loja (e indicará a mais próxima do consumidor)".

Selic fica nos 14,25%; veja quanto R$ 5 mil rendem hoje

Homem segura cofrinho

 O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na noite desta quarta-feira (02) que a taxa Selic será mantida nos 14,25% ao ano. Sem alterações nos juros básicos, a poupança continua perdendo de outras aplicações de renda fixa do mercado, que são beneficiadas pelo alto patamar da taxa básica.

A manutenção da taxa já era esperada por analistas de mercado, conforme apontou o último Boletim Focus, do Banco Central. De acordo com o relatório, o mercado espera que a taxa seja mantida nos 14,25% ao ano em 2016, sendo reduzida apenas em 2017.

Esta é a quinta vez seguida que o Copom anuncia a manutenção dos juros, que subiram pela última vez em julho dde 2015, quando a Selic foi elevada de 13,75% para os atuais 14,25% ao ano.

Entre as aplicações conservadoras que se aproveitam do alto patamar da taxa podem ser citados os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com taxas pós-fixadas, os fundos DI e o Tesouro Selic (antiga LFT), título público negociado pelo Tesouro Direto que paga ao investidor a variação da taxa Selic. Os três investimentos têm seu rendimento atrelado à taxa Selic ou à taxa DI, que segue comportamento semelhante ao da taxa Selic.

Já o retorno da caderneta só fica atrelado à taxa Selic quando ela é menor ou igual a 8,5% ao ano. Pela regra atual, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a Taxa Referencial (TR) quando a taxa básica é inferior ou igual a 8,5% ao ano e quando a taxa é maior do que 8,5%, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês mais a TR.

Para mostrar como a poupança está desvantajosa em relação a outros investimentos que acompanham a taxa Selic, EXAME.com simulou quanto renderiam 5 mil reais na caderneta, nos CDBs pós-fixados, fundos DI e no Tesouro Selic. Veja na tabela abaixo os resultados:

PeríodoPoupança*CDB 90% do CDIFundo DI com taxa de 1% a.a.Tesouro Selic
6 mesesR$ 5.201,30R$ 5.247,27R$ 5.255,47R$ 5.269,17
12 mesesR$ 5.410,70R$ 5.525,75R$ 5.546,37R$ 5.573,85
18 mesesR$ 5.628,53R$ 5.813,25R$ 5.850,11R$ 5.890,05
24 mesesR$ 5.855,13R$ 6.152,41R$ 6.211,73R$ 6.227,53
30 mesesR$ 6.090,85R$ 6.486,37R$ 6.572,11R$ 6.587,72
(*) Para o cálculo da poupança, foi considerada uma Taxa Referencial (TR) de 0,16% ao mês, que foi a TR mensal verificada a partir da TR média dos últimos 12 meses (de 1,92%), de acordo com a Calculadora do Cidado Banco Central.
(**) Rendimentos válidos para investimentos em corretoras que não cobram taxas de administração para aplicações no Tesouro Direto.

Sobre os fundos DI

Os fundos DI eram obrigados a investir 95% da carteira em títulos públicos atrelados à Selic, de acordo com a antiga classificação da Anbima, entidade que regula o mercado de fundos. Com a nova classificação, criada pela Anbima em 2015, não existe mais uma classe de fundos DI, ainda que bancos continuem a usar essa nomenclatura.

Segundo a Anbima, com as mudanças os fundos DI se desmembraram em duas categorias principaise: os fundos de renda fixa duração média soberano e os fundos de renda fixa duração baixa grau de investimento. 

De todo modo, como os fundos que acompanham os juros continuam a ser chamados de fundos DI no mercado, o levantamento também manteve a nomenclatura. Ainda assim, é importante que o investidor consulte a estratégia do fundo DI para checar se, de fato, trata-se de um fundo que tem o objetivo de acompanhar a flutuação da taxa de juros.

Copom mantém juros em 14,25% pela quinta vez seguida

Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante apresentação da nova equipe econômica, em Brasília

 O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 14,25%.

A decisão veio de acordo com o esperado pela esmagadora maioria dos economistas e analistas do mercado financeiro, mas não foi por unanimidade.

Votaram pela manutenção Alexandre Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim e Otávio Ribeiro Damaso.

Votaram pela elevação em meio ponto percentual para 14,75% os membros Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.

É a quinta vez seguida que os juros são mantidos neste patamar, o mais alto desde agosto de 2006 (e na época, a trajetória era de queda).

Na última reunião, a expectativa de alta foi neutralizada após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgar uma nota comentando a piora nas projeções do Fundo Monetário Internacional para a economia brasileira.

A ata será divulgada na próxima quinta-feira, 10 de março, e a próxima reunião está marcada para os dias 27 e 28 de abril.

Cenário

A previsão do último Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira, é que a Selic termine 2016 ainda em 14,25%, com queda para 12,5% até o final de 2017.

Nas estimativas do grupo dos analistas que mais acertam as projeções, a previsão para a Selic no fim deste ano é de 14%.

Em relação à inflação, o Focus trouxe nesta segunda-feira a primeira queda da previsão após 8 semanas consecutivas de alta.

A projeção atual é que o IPCA fecha 2016 em 7,57%, ainda acima do teto da meta.

Quando o Copom aumenta os juros, encarece o crédito e estimula a poupança, o que faz com que a demanda seja contida e faça menos pressão sobre a atividade e os preços. Cortar os juros causa o efeito contrário.

Emissões de CO2 da China caem pelo 2º ano consecutivo

Emissões saem de uma usina a carvão na China

 As emissões de gases de efeito estufa da China caíram pelo segundo ano consecutivo em 2015: uma queda de 1 a 2 por cento ante 2014, de acordo com uma análise feita pela ONG ambientalista Greenpeace com base em dados divulgados pelo Bureau Nacional de Estatísticas da China.

O resultado positivo foi motivado, em grande medida, pela redução do consumo de combustíveis fósseis e o aumento da participação de fontes renováveis no país.

No ano passado, a China reduziu seu consumo de carvão em 3,7 por cento ante 2014, e instalou 32,5 gigawatts (GW) de energia eólica e 18,3 GW de energia solar. Soma-se a isso, o recente abrandamento econômico do país, que também ajudou a reduzir as emissões totais.

A China é atualmente o maior emissor mundial de CO2, responsável por quase um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa, vilões do aquecimento global.

Na conferência climática da ONU em Paris, em dezembro passado, o país comprometeu-se a atingir o pico das suas emissões até 2030 e impulsionar as energias renováveis.

Segundo análise da ONG, estas estatísticas mostram que a China está a caminho de cumprir suas metas climáticas. Mas esse é um longo caminho. 

Apesar da pressão ambiental contrária crescente, o carvão continua sendo uma importante fonte na matriz energética daquele país, suprindo cerca de 66% da demanda total de energia.

Em geral, a maior parte das cidades com o maiores níveis de poluição encontram-se na província chinesa de Hebei, que é o lar de um grande número de usinas de energia movidas a carvão e outras indústrias, incluindo de aço e cimento, que queimam ao monte esse combustível de origem fóssil

Relator manda arquivar representação contra Jean Wyllys

Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)

 O relator da representação contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), apresentou hoje (2) ao Conselho de Ética da Câmara recomendando o arquivamento da representação movida pelo PSD contra o parlamentar.

Na representação, o PSD pedia que Wyllys sofresse sanção disciplinar por suposta calúnia e difamação contra o deputado João Rodrigues (PSD-SC).

Os dois deputados discutiram no ano passado, durante sessão plenária da Câmara em que estava sendo debatida a proposta de revogação do Estatuto do Desarmamento. 

João Rodrigues acusou Wyllys de pertencer “à escória da política” por suas posições e, em resposta, Wyllys disse falou de uma suposta condenação do deputado do PSD por improbidade administrativa.

De acordo com o parecer do relator, as discussões não configuram quebra de decoro e foram fruto de debates em plenário, que não são passíveis de sanção disciplinar.

Como houve pedido de vista coletivo, os deputados terão duas sessões para apreciar o relatório de Marchezan. A votação deverá ocorrer na próxima semana.

Se o parecer for aprovado, a representação será arquivada. Se for rejeitado, será nomeado um novo relator e aí o processo de investigação deverá prosseguir.

Petrobras perde processo no Carf e pode pagar R$ 7,3 bilhões

Instalações da Petrobras, em Recife

 A Petrobras perdeu um processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e poderá ter que recolher cerca de R$ 7,3 bilhões aos cofres públicos.

Em julgamento na terça-feira, 1, a câmara superior do conselho não conheceu recurso apresentado pela empresa, mantendo, com isso, as multas aplicadas pela Receita Federal.

São dois processos de teor semelhante em que o fisco questiona deduções feita pela empresa no pagamento de IRPJ e CSLL em 2007 e 2008. A Petrobras descontou do imposto devido aportes feitos para cobrir déficits do Petros, fundo de pensão dos funcionários da estatal.

"A fiscalização considerou que essa era uma despesa não dedutível, já que a empresa não era obrigada a cobrir sozinha o prejuízo do fundo", explicou o procurador da Fazenda Nacional Moisés de Sousa Carvalho Pereira.

De acordo com o procurador, a Petrobras ainda poderá apresentar um último recurso ao próprio Carf e também recorrer da decisão à Justiça. "O Judiciário tem levado bastante em consideração o que é decidido na esfera administrativa, mas é difícil fazer um prognóstico", acrescentou.

Procurada, a Petrobras disse que não vai se pronunciar até a decisão do Carf ser publicada.

Petrobras anuncia venda de campos terrestres de petróleo

Petrobras (PETR4)

 Iniciativa tem como objetivo reequilibrar o balanço financeiro, que teve prejuízo de R$ 21,6 bilhões referente a 2014.

 A Petrobras anunciou hoje (2) a venda de campos terrestres de petróleo. A informação consta de fato relevante dirigido aos investidores e publicado na página da companhia na internet.

Em um texto curto, a empresa explica que a iniciativa faz parte do Plano de Desinvestimento, que consiste na venda de diversos ativos da empresa, com o objetivo de reequilibrar o balanço financeiro, que teve prejuízo de R$ 21,6 bilhões, referente a 2014.

A íntegra do comunicado é a seguinte: "Petrobras informa que sua diretoria executiva aprovou o início do processo de cessão dos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural de um conjunto de campos terrestres, assim como a venda dos ativos relacionados a essas concessões. Esta iniciativa, que faz parte do Plano de Desinvestimento da Petrobras, será realizada através de processo competitivo. Fatos julgados relevantes sobre este tema serão tempestivamente comunicados ao mercado.”

Procurada para detalhar o fato relevante, a Petrobras disse que não faria comentários além do que foi publicado.

Dilma diz que acordo com Samarco não inviabiliza empresa

Casas destruídas pela lama da Samarco, em Mariana (MG)

Casas destruídas pela lama da Samarco, em Mariana (MG): acordo para compensações não vai inviabilizar atividades da empresa, segundo presidente .

O acordo do governo federal com a mineradora Samarco, que envolve mais de 24 bilhões de reais em reparações e compensações, não inviabiliza empresa cuja atividade é importante economicamente para região atingida pelo desastre decorrente do rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG), disse nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff. Durante a cerimônia de assinatura do acordo, ela disse também que é possível corrigir erros e zelar pelos direitos da população. E acrescentou que o pacto com a Samarco demonstra que, quando todos querem, "é possível superar crises"

Astronautas voltam à Terra após quase um ano no espaço

Astronauta Mikhail Korniyenko recebendo ajuda após aterrissagem no Cazaquistão, dia 02/03/2016

Três astronautas da Estação Espacial Internacional, incluindo o norte-americano Scott Kelly e o russo Mikhail Kornienko, que passaram quase um ano no espaço, regressaram hoje (2) à Terra, após experiência que antecede uma potencial missão a Marte.

O cosmonauta russo Sergueï Volkov, o seu compatriota Mikhaïl Kornienko e o norte-americano Scott Kelly aterrissaram, conforme previsto, no Cazaquistão, anunciaram o centro de controle russo e a Nasa, a agência espacial norte-americana.

Kelly e Kornienko passaram 340 dias na Estação Espacial Internacional para preparar futuras missões a Marte, enquanto Sergueï Volkov esteve a bordo por mais de cinco meses.

7 mudanças curiosas que acontecem com o corpo no espaço

Astronauta da Nasa faz última caminhada espacial de 2015 no dia 21 de dezembro

 Após quase um ano no espaço, três astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) retornaram à Terra hoje (2). O americano Scott Kelly e o russo Mikhail Kornienko passaram 340 dias na ISS, enquanto Serguei Volkov esteve a bordo por mais de cinco meses.

A estadia prolongada de Kelly é parte de uma missão de um ano da Nasa para entender como um voo espacial de longa duração muda o corpo humano. Afinal, a agência espacial quer enviar astronautas para Marte até 2030 e precisa saber como eles irão conviver com os efeitos fisiológicos e bioquímicos de uma viagem que irá durar cerca de 30 meses.

Durante os quase 12 meses em que ficou em órbita, Kelly coletou sua urina e seu sangue e enviou para os cientistas da Nasa. Com essas substâncias em mãos, eles conseguiram conduzir alguns experimentos.

Um deles está relacionado com o irmão gêmeo de Kelly, o astronauta aposentado Mark Kelly. Eles analisaram (e continuarão a estudar) como o DNA de Scott, seu sistema imunológico e seu desempenho cognitivo mudaram em relação aos de Mark, que passou todo esse tempo em terra firme.

Apesar de a missão já ter sido longa, ela ainda não acabou para Kelly. Os pesquisadores continuarão a estudar o seu corpo para ver se um ano no espaço o tornou diferente fisiologicamente e psicologicamente.

A Nasa ainda não divulgou todas as suas descobertas sobre a missão. No entanto, especialistas já sabem que um ano no espaço pode mudar o corpo do ser humano drasticamente. Veja a seguir sete transformações que acontecem no sistema biológico de uma pessoa após passar tanto tempo em órbita

 Astronaura Scott Kelly

Perda de 12% da densidade óssea

Devido à gravidade, o corpo humano é constantemente forçado para baixo. Por isso, ficar em pé ou fazer uma simples caminhada ao redor da Terra já é considerado um grande exercício.

Porém, no espaço, a gravidade não existe e isso faz com que os astronautas percam uma grande quantidade de densidade muscular e óssea. Além disso, quando um corpo não pesa, os músculos encolhem e absorvem o tecido que sobra.

Para diminuir esses efeitos, os astronautas precisam realizar até 2,5 horas de exercícios diários em esteiras e outras máquinas criadas especialmente para locais sem gravidade.

 Cápsula onde os astronautas dormem

Insônia

Novamente, devido à falta de gravidade, os astronautas precisam fixar seus sacos de dormir a uma parede ou a um teto para dormir. Eles não precisam de colchões ou travesseiros confortáveis, pois seus corpos flutuam e relaxam facilmente.

Na Estação Espacial Internacional existem seis cabines construídas exclusivamente para os astronautas terem uma boa noite de sono. Apesar de toda essa preparação, a maioria dos astronautas reclama que consegue dormir, no máximo, seis horas por dia.

 Scott Kelly na Estação Espacial 

"Como você cresceu!"

Como a gravidade não está empurrando o corpo para baixo, a espinha estica e a pessoa fica mais alta no espaço. A primeira vez que a Nasa notou essa modificação foi há mais de 20 anos, no Skylab.

Seis astronautas foram estudados na época e todos eles mostraram um crescimento de 3% em comparação com a sua altura original. As espinhas retornaram à curvatura normal assim que eles voltaram à gravidade e regressaram aos seus tamanhos normais após 10 dias do retorno dos astronautas.

Esse crescimento adicional já é esperado pela Nasa e, por isso, os trajes pressurizados da tripulação são confeccionados em um tamanho maior. 

 Astronauta Scott Kelly

A visão pode piorar

Um estudo recente da Escola de Medicina do Texas revelou que a visão dos astronautas pode ser danificada devido às mudanças na pressurização no espaço. Os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em 27 astronautas da Nasa depois que eles passaram 108 dias no espaço.

Quatro estavam com o nervo óptico inchado, três tiveram torções na bainha do nervo e seis estavam com o globo ocular achatado. As alterações são similares às observadas em pessoas com hipertensão intracraniana idiopática, uma condição em que a pressão do sangue e de outros fluidos é anormalmente elevada no cérebro.

No espaço, essas mudanças podem estar relacionadas com o fato de os astronautas viverem em queda livre. Em um de seus vídeos na ISS, o astronauta canadense Chris Hadfield explicou que todos os tripulantes fazem exames constantes nos olhos para entender como o espaço pode danificar a visão.

Ele explica que um dos equipamentos utilizados pelos astronautas é o tonômetro. Com ele, é possível saber se a pressão nos olhos está de acordo com a normalidade. Além disso, eles também fazem ultrassons nos olhos para ver o estado do nervo óptico. 

 Astronautas que retornaram à Terra

O sangue não flui tão bem

As pernas não recebem a mesma quantidade de sangue no espaço em comparação com a abundância de fluídos que recebe na Terra. O coração continua bombeando sangue suficiente para os membros inferiores, porém, os vasos sanguíneos da perna tornam-se preguiçosos com a falta de gravidade.

Assim, quando os astronautas retornam para a Terra e o sangue volta a correr normalmente, eles podem experimentar alguns efeitos colaterais, como tonturas e desmaios. Isso acontece porque alguns vasos sanguíneos menores têm dificuldade em enviar o sangue de volta para a parte superior do corpo.

 Astronauta Scott Kelly

O rosto fica inchado

Os fluidos do corpo humano são distribuídos de forma desigual devido à gravidade. Por isso, a maioria desses líquidos ficam nas extremidades inferiores. Em contraste, a vida no espaço permite que os líquidos do corpo se espalhem igualmente em todo o corpo.

Durante as primeiras semanas na ISS, muitos astronautas reportam que a cabeça e, principalmente, o rosto ficam mais inchados e as pernas aparentemente afinam.

O corpo registra essa transformação como um aumento no volume do sangue e elimina, a partir dos rins, o que “pensa” que são líquidos extras. Por isso, os astronautas não sentem tanta sede nas primeiras semanas na Estação. Uma vez que este "fluido extra" é liberado, o corpo deles volta ao normal.

 Astronauta da Nasa faz última caminhada espacial de 2015 no dia 21 de dezembro

Mais chances de ter câncer

A exposição excessiva à radiação pode aumentar as chances de uma pessoa adquirir câncer. Mas essa probabilidade é ainda maior para os astronautas, pois eles não são protegidos pelo campo magnético da Terra.

Aliás, Scott Kelly e os outros tripulantes da ISS são diariamente expostos a um tipo diferente de radiação. Segundo a Nasa, os raios cósmicos do espaço profundo são compostos de partículas mais pesadas do que os nossos corpos estão acostumados. Além disso, esses raios também quebram cadeias de DNA facilmente.

Um câncer pode “nascer” quando os genes alterados permitem que células e seus descendentes se multipliquem livremente. Assim, se a radiação destrói o DNA, os reparos podem ser mal feitos e o câncer pode existir.

El Chapo" pede que sua defesa acelere extradição aos EUA

Joaquin Guzman, o "El Chapo"

Cidade do México - O narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán pediu a seus advogados que acelerem seu processo de extradição aos Estados Unidos devido às difíceis condições em que se encontra em um presídio de segurança máxima no México.

O advogado José Refugio Rodríguez disse nesta quarta-feira à emissora "Radio Fórmula" que se reuniu ontem com Guzmán, a quem viu "desesperado" e "abatido" pelas condições que enfrenta na prisão, onde não o deixam dormir porque é acordado pelo menos uma vez por noite para obter uma "prova de vida".

"Ele me pediu que fizéssemos o máximo que pudéssemos para fazer com que cessasse a situação que está vivendo e me disse: 'Trate de obter o mais rápido possível minha extradição, trate de ver como se pode falar com o governo americano'", relatou.

"É um ato reflexo de seu desespero perante a atitude adotada pelo Estado mexicano com ele", ponderou Rodríguez, que afirmou que tem que falar "com os advogados dos EUA para ver como vamos negociar".

O advogado já tinha dito na semana passada que o traficante se declararia culpado se fosse extraditado aos Estados Unidos, em troca de "uma pena razoável" e de ser recluso em uma prisão de segurança média.

Uma fonte governamental declarou na terça-feira que a extradição aos EUA do narcotraficante, recapturado em janeiro após fugir de uma prisão seis meses antes, "não fere o ego" do México e expressou seu desejo de que sua transferência aconteça "o mais rápido" possível.

O chefe de prisões federais do México, Eduardo Guerrero, negou na terça-feira que os direitos humanos de "El Chapo" estejam sendo violados e esclareceu que é acordado a cada quatro horas para respeitar o protocolo, uma vez que o narcotraficante não está "em um spa".

Guzmán enfrenta dezenas de acusações por narcotráfico e lavagem de dinheiro em tribunais federais de Arizona, Texas, Califórnia, Illinois, Flórida e Nova York.

Banco abandona recomendação de compra das ações da Cielo

Cielo

 O Santander abandonou a recomendação de compra das ações da Cielo (CIEL3). A avaliação dos papéis passou a ser neutra. 

O banco citou a desaceleração do setor de cartões e o aumento de despesas operacionais da companhia como fatores que motivaram sua decisão.

Em relatório divulgado a clientes na terça-feira (1º), os analistas Henrique Navarro e Daniela Cabral também cortaram o preço projetado para as ações da Cielo no fim deste ano.

O valor passou de R$ 47 a R$ 36. Considerando o preço de fechamento de ontem, de R$ 32,20, a nova projeção do Santander indica um potencial de alta de até 11,8% para os papéis da Cielo. 

Na avaliação dos analistas, há alguns fatores incertos que prejudicam as expectativas para a administradora de cartões. Um deles é a mudança no sistema do Banco do Brasil (BBAS3) para a distribuição de produtos em suas agências. 

Agora, a margem de contribuição dos produtos do BB tem um peso maior no sistema de pontuação do banco. Isso pode impactar negativamente o OuroCard, segundo o Santander.

A Cielo possui 70% da Cateno, empresa criada para receber a receita de intercâmbio do Ourocard. "O recuo de volumes do OuroCard pode afetá-la diretamente", escreveram os analistas. 

Navarro e Daniela disseram que outro fator negativo para a Cielo é o possível acirramento da concorrência no setor de cartões.

Eles citaram as especulações de que a Elo, que pertence ao BB e ao Bradesco (BBDC4), teria cogitado comprar integralmente a Elavon.

Cunha se diz tranquilo em relação ao Conselho de Ética e STF

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha

 Minutos antes da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votar pela abertura de ação penal e transformar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em réu, o deputado se disse tranquilo e que está “ao lado da verdade”. 

Antes de iniciar as votações do dia, em entrevista no Salão Verde, afirmou que “tornar réu não é sentença condenatória”.

“Estou absolutamente tranquilo, estou com a verdade, estou com a inocência. Não tenho nada para me preocupar. Volto a dizer: tornar réu não é sentença de ninguém, tanto que já fui réu e fui absolvido”, disse Cunha.

“Em 2013, me tornei réu numa decisão do pleno [do STF] por 5 a 3 e depois fui absolvido por unanimidade”, acrescentou.

Cunha voltou a afirmar que, mesmo sendo réu, não pedirá afastamento da Presidência da Casa. “Não existe nenhuma razão para afastamento de quem se torna réu. Não há razão nenhuma para isso”, afirmou Cunha, que disse ainda pretender terminar seu mandato.

Nessa quarta-feira, o STF votou pela abertura de ação penal contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida.

Os ministros entenderam que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras.

Segundo a denúncia, Cunha pressionou pelo pagamento da propina por meio de requerimentos apresentados pela ex-deputada federal Solange Almeida à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, com o objetivo de investigar contratos das empresas Mitsui.

Ao comentar a denúncia, Cunha disse existir um farto material probatório para derrubar os argumentos. “Aquilo que depender de instrução probatória será provado e efetivamente aquilo que está lá [na denúncia] não tem condição de ser provado”, disse.

Em relação à decisão do Conselho de Ética, que aprovou por 11 votos a 10 a continuidade das investigações relativas à quebra de decoro parlamentar, Cunha afirmou que pretende contestar o que chamou de irregularidades, com recursos na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e no próprio STF.

“Tem uma série de fatores errados aí, que meus advogados vão tratar de fazer os recursos correspondentes”, disse.

Mineradora Codelco diz que recuperação não se sustentará

Mina de cobre

A Codelco, maior produtora de cobre do mundo, disse que a abundância global vai persistir neste ano e no próximo, e rejeitou as insinuações de que o ganho recente dos preços teria chances de perdurar.

O metal provavelmente vai flutuar em torno de US$ 2 a US$ 2,10 por libra durante dois anos, com extrema volatilidade, disse o Óscar Landerretche, presidente do conselho, em uma entrevista na Flórida. 

Depois do excedente deste ano e de 2017, o mercado poderia oscilar para um déficit de 50.000 a 100.000 toneladas em 2018, e a escassez poderia subir para 300.000 a 400.000 toneladas em 2019, disse ele.

O cobre se recuperou de uma baixa de seis anos em janeiro após ter afundado 25 por cento no ano passado porque a desaceleração do crescimento na China prejudicou a demanda do maior usuário e provocou uma abundância mundial. 

A queda forçou as mineradoras, incluindo a Codelco, com sede em Santiago, a controlar os custos, e outras, como a Glencore, fecharam minas para reduzir a oferta. O CEO da Glencore, Ivan Glasenberg, disse na terça-feira que agora vê os preços das commodities chegando ao fundo do poço.

No mercado, quem acredita que o cobre vai ficar acima de US$ 3 por libra “deve ter alguma informação secreta que nós desconhecemos”, disse Landerretche, na terça-feira, em uma conferência sobre mineração. “Isso não parece muito plausível”.

O cobre para entrega em três meses subiu 0,5 por cento, para US$ 4,716 a tonelada, na London Metal Exchange na terça-feira, o equivalente a US$ 2,14 por libra, e ampliou o avanço da quarta-feira para US$ 4,786. 

Os preços estão 11 por cento mais altos que a baixa de US$ 4,318 registrada no dia 15 de janeiro, depois de terem subido 2,9 por cento em fevereiro e registrado o maior ganho mensal desde abril.

A precificação de operações recentes de minas implicou que alguns produtores esperam que o cobre fique significativamente mais alto no longo prazo, disse Landerretche. 

O acordo de US$ 1 bilhão da Sumitomo Metal Mining no mês passado para aumentar sua participação em uma mina da Freeport-McMoRan refletiu um preço implícito que excede os preços à vista atuais, de acordo com a Sanford C. Bernstein.

O Goldman Sachs Group projetou mais perdas para o cobre neste ano, dizendo no mês passado que não esperava uma recuperação material no crescimento da demanda chinesa de metais. 

É provável que haja um déficit no final da década, disse a BHP Billiton na semana passada, pois a produção de cobre está limitada nas minas existentes nos graus mais baixos.

Embora talvez algumas mineradoras pequenas com custos mais elevados tenham que fechar para estabilizar os preços, uma grande proporção dos produtores tem custos de caixa que os deixam “em cima do muro”, disse Landerretche. 

“Então, isso faz com que este tipo de situação seja angustiante”, porque as mineradoras ainda estão tentando evitar o fechamento completo de operações, disse ele.

Até o final de 2016, a Codelco terá reduzido os custos operacionais em US$ 2,5 bilhões em dois anos e continua procurando mais formas de economizar, disse ele.

Senado autoriza BB e Caixa a comprarem fatias de empresas

Agência da Caixa

O plenário do Senado aprovou hoje (2) o texto da Medida Provisória (MP) 695/15, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirir participação em empresas, inclusive no ramo de tecnologia da informação (TI).

A medida altera a Lei 11.908/09, que deixou de valer em 2012.

Com a aprovação, volta a valer a permissão aos bancos para a compra de ativos de instituições financeiras, públicas ou privadas, sediadas no Brasil, incluindo empresas dos ramos securitário, previdenciário e de capitalização, além dos ramos de atividades complementares às do setor financeiro.

Uma alteração no decorrer da tramitação da MP incluiu também a possibilidade de os bancos atuarem na área de tecnologia da informação.

A MP também autoriza a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), a chamada raspadinha, a explorar comercialmente eventos de grande apelo popular, datas comemorativas, referências culturais, licenciamento de marcas ou personagens e demais elementos gráficos e visuais que possam aumentar a atratividade comercial do produto.

Com a medida, o governo espera poder arrecadar até R$ 1 bilhão.

Um destaque do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), aprovado quando a MP passou pela Câmara, permite aos clubes de futebol comercializar eventuais produtos da Lotex, mediante remuneração de mercado.

A medida também reabre o prazo para clubes de futebol aderirem ao parcelamento de dívidas previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (Lei 13.155/15).

Com a aprovação, o prazo, que acabou no dia 30 de novembro do ano passado, foi estendido até o dia 31 de julho.

O texto foi aprovado sem alterações em relação ao enviado pela Câmara dos Deputados e segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Matéria atualizada às 21h43

Prisão de executivo mostra obstáculos do Facebook

Diego Dzordan, vice-presidente do Facebook para América Latina, conversa durante uma palestra

A expansão internacional do Facebook tem enfrentado obstáculos como encerramento de aplicativos, bloqueios regulatórios e protestos. 

Na última terça-feira, o governo brasileiro tentou outra tática: prender um executivo.

Um juiz de Sergipe ordenou a prisão de Diego Dzodan, vice- presidente do Facebook e do Instagram para a América Latina, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto que não tem autorização para se pronunciar publicamente, depois de a empresa não ter acatado em diversas ocasiões a ordem judicial que fazia parte de uma investigação sobre tráfico de drogas.

O executivo teve a prisão revogada por um habeas corpus hoje pela manhã, o Facebook confirmou em nota por e-mail.

“Detenção de Diego era medida extremamente desproporcional, e temos o prazer de ver o tribunal de Sergipe expedir uma liminar ordenando a sua libertação”, disse Facebook nesta quarta-feira em comunicado por e-mail de de sua assessoria de imprensa na América Latina. 

“Prender pessoas sem conexão com uma investigação em curso é um passo exagerado e estamos preocupados com os efeitos para os brasileiros e para o setor de inovação no país.”

Dzodan poderia permanecer detido antes de ser acusado ou levado a julgamento por um máximo de 30 dias, de acordo com essa ordem judicial, que poderia ser estendida por mais 30 dias.

Essa briga é o capítulo mais recente de uma série de desentendimentos entre o Facebook e governos de todo o mundo, e indica que o caminho para a rede social conquistar o próximo bilhão de usuários poderá ser mais difícil do que o percorrido para alcançar os 1,6 bilhão de usuários atuais. 

A empresa teve enfrentamentos diretos com os reguladores na Índia por um aplicativo para usuários iniciantes na internet -- e perdeu. O mesmo programa, Free Basics, já tinha sido fechado no Egito.

No Brasil, essa não é a primeira tentativa de forçar a empresa a cooperar com investigações locais. Em dezembro, uma juíza da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo bloqueou temporariamente o serviço do WhatsApp, que pertence ao Facebook, depois que a empresa se recusou a fornecer o conteúdo das comunicações entre supostos traficantes de drogas. 

A interrupção afetou mais de 100 milhões de usuários locais e provocou indignação nas redes sociais.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse na época que estava abismado com “a decisão extrema de um único juiz para punir cada uma das pessoas que usa o WhatsApp no Brasil”.

Legislação brasileira

A legislação brasileira relativa à internet permite que juízes solicitem a divulgação de informações confidenciais quando há indícios suficientes de que os dados contribuíram para atividades criminosas. 

O juiz também pode tomar medidas para obrigar empresas de internet e de telecomunicações a divulgarem dados.

O Brasil já tentou a tática de prisão antes. No início do ano passado, a polícia brasileira invadiu os portões do apartamento em São Paulo do mais alto executivo da Microsoft no Brasil e o intimou a se apresentar perante um tribunal. 

A fabricante de software tinha se recusado a fornecer informações do Skype armazenadas nos EUA relativas a um cliente brasileiro envolvido em uma investigação criminal.

Recusar a fornecer dos dados é uma violação da lei brasileira; fornecê-los é uma violação da lei de escutas telefônicas dos EUA, disse o presidente da Microsoft, Brad Smith, na semana passada. 

O executivo, que a Microsoft não quis identificar por motivos de segurança, ainda está respondendo a acusações e, até o momento, o Brasil impôs uma multa de US$ 28 milhões à Microsoft.

Supermercado vende comida quase vencida por metade do preço

Supermercado WeFood, na Dinamarca: o local, comandado por voluntários, tem os lucros revertidos para projetos contra a pobreza

 Um supermercado na Dinamarca está dando o que falar. Na luta contra o desperdício de comida, o WeFood resolveu vender alimentos que teriam como destino a lata de lixo.

Entre os itens vendidos por lá, pode estar um produto temático para um feriado que já passou, um vegetal "feio" para ser colocado nas prateleiras, uma caixa de cereais rasgada, ou um pacote de arroz branco que foi colocado em uma embalagem de arroz integral, por exemplo.

Sem contar, é claro, nos produtos que estão perto da data de vencimento.

Os preços praticados por lá são de 30% a 50% mais baixos do que em outros supermercados, segundo o The Star.

De acordo com o site local NPR, a iniciativa não é inédita mas, diferente dos "mercados sociais" destinados aos cidadãos de baixa renda, a versão dinamarquesa é intencionalmente dirigida ao público geral.

"Se você chama de 'supermercado social', fica difícil convencer os clientes a irem ao local. Quem quer ser pobre?", questiona Per Bjerre, um dos líderes da iniciativa, que afirma que o desperdício de alimentos é um problema de todos.

A maior parte dos clientes, segundo ele, faz as compras no local por razões políticas.

O estabelecimento, comandado por voluntários da uma ONG, tem os lucros revertidos para projetos que lutem contra a pobreza em outras partes do mundo.

O WeFood conta com uma ampla rede de parcerias, incluindo supermercados, importadores e pequenos produtores conta com o apoio do governo, que já se pronunciou sobre o desperdício de alimentos no país.

"É ridículo que a comida seja apenas jogada fora", criticou a ministra de Alimentos e Ambiente, Eva Kjer Hansen, na abertura do WeFood, na semana passada.

"É ruim para o meio-ambiente e é dinheiro destinado a absolutamente nada. Um supermercado com o WeFood faz muito sentido e é um passo importante na batalha para combater o desperdício de comida".

Embora esteja em funcionamento há poucos dias, a loja já é sucesso. Todos os dias, os clientes fazem fila do lado de fora, para aguardar a abertura das portas. No primeiro dia de funcionamento, praticamente todo o estoque da WeFood foi vendido.

 Nos últimos cinco anos, os dinamarqueses conseguiram reduzir o desperdício de comida em 25%. Segundo estimativas o país ainda joga fora 700 mil toneladas de comida por ano.

De acordo a ONU, cerca de 795 milhões de pessoas estão subnutridas no mundo todo.

E a conta não fecha: cerca de um terço de toda a comida produzida no mundo - algo em torno de 1,3 bilhão de toneladas - é desperdiçada todos os anos. O custo disso? US$ 1 trilhão por ano.

Na Itália, ganhos da máfia rivalizam com lucros da Fiat

Homem com chapéu em beco escuro / Máfia

  Mafiosos italianos ganham tanto dinheiro vendendo narcóticos na Itália quanto a Fiat ganha vendendo carros, e eles ainda não pagam impostos, disse o gabinete dos promotores antimáfia nesta quarta-feira.

Citando estimativas do programa sobre narcóticos e crime das Nações Unidas, os promotores afirmaram que o comércio de narcóticos rende mais de 32 bilhões de euros por ano para o crime organizado, que controla o comércio de drogas na Itália.

"É como se a principal fabricante de carros do país junto com os seus fornecedores, provedores de serviço e concessionárias pagassem todos os seus salários e fornecedores e produzissem tudo completamente sem registro e sob nenhuma legislação, e então vendessem e reinvestissem tudo sem pagar impostos”, afirmou o relatório anual da promotoria antimáfia.

"A pequena diferença é que a margem de lucro para os traficantes de drogas é pelo menos dez vezes maior do que a de qualquer fabricante industrial.”

O estudo diz que a máfia calabresa, conhecida como a ‘Ndrangheta, havia se tornado a principal fornecedora de cocaína sul-americana na Europa.

Graças aos laços “privilegiados” com grupos criminosos sul-americanos que “reconhecem a credibilidade total dos clãs da Calábria”, a ‘Ndrangheta também se estabeleceu como a principal fornecedora de cocaína para outros grupos mafiosos na Itália, disse o documento.

De julho de 2014 a junho de 2015, a Itália apreendeu quatro toneladas de cocaína, uma queda de mais de 8 por cento em relação ao período anterior. No porto de Gioia Tauro, na Calábria, três toneladas da droga foram apreendidas pela polícia nos últimos três anos.

O relatório usava para comparação os ganhos da Fiat na Itália, e não da produção mundial do mais amplo grupo Fiat Chrysler.

Alemanha, o país onde desemprego baixo eleva salários

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A ligação entre salários e desemprego parece quebrada em grande parte da economia do mundo industrial. Na Alemanha, nem tanto.

Declínios acentuados na taxa de desemprego nos EUA e no Reino Unido têm demorado muito em incentivar ganhos salariais significativos. 

Isto fez com que os economistas debatessem se a relação tradicional conforme a qual mercados de trabalho mais ajustados vêm com salários mais altos e no final das contas, inflação – a chamada Curva de Phillips, no linguajar da profissão – não funciona em uma economia globalizada.

Contudo, na Alemanha, onde a taxa de desemprego é a mais baixa em um quarto de século, a tabela mostra um padrão mais clássico. Então, o que é diferente?

A divisão

Nos EUA, os salários estão dando os primeiros sinais de aumento em se analisando a média de ganhos por hora, mas a média semanal continua apresentando uma tendência horizontal. 

A recuperação fraca intrigou muitos economistas, porque o desemprego está em níveis considerados por muitos como consistentes com uma economia saudável. Isso deveria elevar os salários, porque as empresas concorrem pelos trabalhadores.

A situação no Reino Unido é parecida: os ganhos estão dando sinais de uma alta nascente, mas que está parando, apesar de que a taxa de desemprego é a mais baixa em uma década. 

O Banco da Inglaterra disse no mês passado em seu Relatório de Inflação que a tendência “vai contra a melhoria constante em outras condições do mercado de trabalho”.

Na Alemanha, a maioria dos salários tem avançado em sentido contrário à taxa de desemprego.

A causa

Por que a Alemanha está desafiando o colapso da curva de Phillips? 

Provavelmente porque o país eliminou de verdade a inatividade no mercado de trabalho, diz Jacob Funk Kirkegaard, membro superior do Peterson Institute for International Economics.

“Pode-se dizer honestamente que a Alemanha tem pleno emprego; mas esse é um argumento difícil de sustentar no caso dos EUA”, disse Kirkegaard. 

Os níveis de emprego na Alemanha beiram um recorde, mas a proporção de americanos com emprego ou procurando emprego um caiu para o patamar mais baixo desde a década de 1970. 

Esse conjunto de mão de obra deixada de lado poderia evitar que os empregadores sintam a pressão para aumentar os salários.

Em comparação com os EUA, a Alemanha também tem sindicatos fortes que podem pressionar por aumentos salariais, disse Kirkegaard.

Outra possibilidade é que a Alemanha simplesmente esteja sendo recompensada por uma interrupção de sua relação com a Curva de Phillips ocorrida muito antes. 

Os salários na Alemanha estagnaram antes da crise financeira em meio a reformas no mercado de trabalho, portanto “pode-se argumentar que a Alemanha só foi a precursora das Curvas de Phillips mais baixas e planas”, disse David Milleker, economista-chefe da Union Investment em Frankfurt.

Também vale a pena destacar que embora a Alemanha “talvez seja um país onde a relação simplesmente se mantém melhor, é um pouco surpreendente que o crescimento dos salários não esteja aumentando mais rapidamente”, disse Frederik Ducrozet, economista do Banque Pictet Cie em Genebra. 

E apesar de que o nível de desemprego em fevereiro foi o mais baixo desde a reunificação, o terceiro pé da relação – uma recuperação da inflação – ainda não se materializou.

As implicações

Uma relação mais forte com a Curva de Phillips tem um lado positivo para a Alemanha: salários mais altos apoiam o gasto do consumidor, que pode compensar uma desaceleração nas exportações. 

Em contraste, ganhos salariais constantemente fracos nos EUA e no Reino Unido poderiam abafar o poder aquisitivo.

“Isto tem implicações sociais, mas na minha visão, também tem implicações macroeconômicas”, disse Kirkegaard. “No final das contas, restringirá o potencial dos EUA para crescer muito mais rapidamente do que têm crescido”.

Deputados pedem saída de Cunha da presidência da Câmara

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha

A decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aumentou o desconforto que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vem causando no comando da Casa.

Se na madrugada de hoje (2) a aprovação pelo Conselho de Ética da continuidade das investigações sobre Cunha por quebra de decoro parlamentar gerou mal estar entre os parlamentares, a abertura de ação penal no STF fez com que vários deputados ocupassem a tribuna para pedir o afastamento dele do comando da Instituição.

Autores da representação no Conselho de Ética e principais críticos de Cunha na Câmara, os deputados do Psol e da Rede Sustentabilidade aproveitaram a decisão do conselho e do Supremo para redobrarem os apelos pelo afastamento de Cunha.

“O STF já formando maioria considera que o deputado tem que virar réu de uma ação gravíssima”, disse Alencar (Psol-RJ). “Eduardo Cunha não nos representa e não pode presidir a Câmara dos Deputados [...] presidir a Câmara nessas condições é uma vergonha para o parlamento brasileiro”, acrescentou.

Para o deputado Alessandro Molon (RJ), líder do Rede Sustentabilidade, as duas decisões reforçam a necessidade de afastamento do presidente da Casa. Molon lembrou ainda que os partidos já fizeram um pedido formal à Procuradoria Geral da República (PGR), solicitando o afastamento.

“A nossa expectativa é que o Supremo enfrente essa questão [do afastamento cautelar de Cunha] assim que terminar a admissão da denúncia. Enquanto isso não ocorre, queremos que o presidente, para preservar a Casa do constrangimento dessas circunstâncias, se afaste da presidência e responda de fora a essas investigações”, argumentou.

Anunciando que falaria em nome da bancada do PT, o deputado Henrique Fontana (RS)  também cobrou a saída de Cunha. “Estamos em nome da bancada do PT para pedir o imediato afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Casa”, disse. “Ele não tem nenhuma condição de continuar presidindo a todos nós”, emendou.

Líder do maior partido de oposição ao governo, o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) subiu o tom e cobrou a renúncia de Cunha, em “beneficio da democracia, da nossa própria economia, dessa tragédia que o país está vivendo”.

“Solicito de maneira clara que o presidente renuncie, será um gesto de grande importância para a Câmara”, defendeu.

Para o líder do PPS, Rubens Bueno (PR) a renúncia também é o melhor caminho para a instituição. “Para que a Câmara possa aliviadamente respirar e seguir o seu processo interno, para seguir democraticamente, de acordo com o regimento, de acordo com a proporcionalidade das bancadas e de seus partidos. Não podemos ficar à mercê de uma decisão dessa e continuar aqui, olhando, como se nada estivesse acontecendo”, afirmou.

Dentre os poucos que falaram a favor de Cunha, o deputado Laerte Bessa (PR-DF), disse que a abertura da ação penal contra Cunha não significa que ele é culpado e que será condenado.

“Isso tem um processo que tem instrução criminal e lá, ao final de tudo, o senhor [Cunha] vai ser julgado se é culpado ou inocente”, disse. “Tá cheio de juiz na Casa”, apontou Bessa que também defendeu que Cunha, antes de ser julgado, tem “direito a ampla defesa”.

Mesmo diante dos apelos para que deixasse a comando da Casa, Cunha manteve-se impassível na condução das votações, nem comentando, nem respondendo as arguições do Plenário.

No final da tarde dessa quarta-feira, a maioria dos ministros do Supremo votou pela abertura de ação penal contra Cunha e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida.

Seguindo o voto do relator, ministro Teori Zavascki, os demais minsitros entenderam que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras.

Até o momento, seis dos 11 ministros da Corte aceitaram a denúncia contra Cunha e Solange. Os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio, Cármen Lúcia e Rosa Weber acompanharam voto do relator, ministro Teori Zavascki.

A sessão do STF foi suspensa e será retomada amanhã (2), com os votos dos demais ministros que compõem a Corte. Faltam os votos de Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

Doria tem relator favorável em processo de impugnação

João Dória Junior, do Grupo Dória

 A direção do PSDB paulistano escolheu nesta noite Jorge Farid, vice-presidente do diretório municipal, como relator do processo contra João Doria nas prévias que vão escolher o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo.

Fahrid foi apontado pelo presidente da Executiva do PMDB no município, Mario Covas Neto, o Zuzinha, em uma reunião que durou mais de duas horas e que teve objeções de aliados de Andrea Matarazzo.

"Primeiro eu pedi que aqueles que se sentissem impedidos levantassem a mão, restaram quatro ou cinco e eu escolhi um que me pareceu que ao longo da campanha teve uma exposição menor a respeito de envolvimento (com algum dos três pré-candidatos - Doria, Matarazzo ou Ricardo Trípoli)", disse Zuzinha ao sair da reunião.

O dirigente relatou que "alguém mais ligado ao Andrea (Matarazzo) começou a atribuir uma desconfiança" ao nome de Farid, mas que a escolha foi a melhor possível.

Ao sair do encontro em que foi escolhido como relator, Farid disse que manteve-se isento no primeiro turno das prévias enquanto vice-presidente do diretório municipal, mas que seu diretório zonal assumiu uma postura pró Dória ao votar majoritariamente com o empresário, que é o candidato do governador Geraldo Alckmin.

"No momento que as urnas falam, você acaba se mostrando", admitiu. "Assumo algumas posições pessoais nesse segundo turno. Em função da própria votação que tivemos lá (em Vila Prudente), assumimos uma posição junto ao candidato Doria", afirmou.

Farid disse ainda, pessoalmente, não ver nas ações da campanha de Doria motivo para cancelar a inscrição dele como candidato nas prévias.

"Não acredito nesse tipo de excesso que venha a desqualificar a eleição ou que possa ter desequilibrado a eleição da forma que ela ocorreu. Acho que a eleição ocorreu de uma forma vitoriosa para a própria condição do diretório municipal", disse.

"Me parece que estava na regra do jogo (a conduta da campanha de Doria), num acerto entre os candidatos", completou.

Apesar de suas posições favoráveis em relação a Doria, Farid se disse preparado para relatar o processo da petição de impugnação da candidatura do empresário. "Vou buscar apresentar a maior isenção possível. Não faço campanha carnívora, não sou tucano carnívoro."

No domingo, 28, dia dos primeiro turno das prévias tucanas, em que Doria teve a maior votação, passou para o segundo turno com Matarazzo e em que Trípoli saiu derrotado, o ex-governador Alberto Goldman e o presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, entraram com uma petição pedindo a impugnação da candidatura de Doria e sanções a ele.

Goldman e Aníbal, respectivamente aliados de Matarazzo e de Trípoli, alegaram que Doria desrespeitou a lei eleitoral e cometeu "abuso de poder econômico" ao usar cavaletes e práticas como boca de urna e transporte de eleitores no dia da votação.

Doria e seus aliados argumentam que as práticas estavam autorizadas pelo partido e que haviam sido combinadas verbalmente entre as equipes dos três candidatos. No domingo, os advogados do PSDB emitiram um parecer autorizando o uso de cavaletes e o transporte de eleitores.

Agora, a petição de Goldman e Aníbal seguirá um rito, aprovado pela direção municipal nesta quarta-feira. Depois de ouvir as partes, Farid produzirá um relatório que será levado à apreciação do diretório municipal - composto por 75 membros.

A solução agrada a Alckmin e a aliados de Doria, pois se a decisão coubesse apenas à Executiva municipal, Matarazzo teria mais força para aprovar a impugnação de seu adversário na disputa interna.

Facebook cria segmentação de anúncios por renda

Facebook

No ano passado, o especialista em redes sociais e marketing digital, Hilário Júnior, publicou em seu perfil no LinkedIn a informação sobre uma suposta parceria entre Facebook e a Serasa Experian.

Embora nenhuma das empresas tenha entrado em detalhes com a imprensa para falar sobre a questão, o fato é que a rede social de Mark Zuckerberg já começou a disponibilizar, pelo menos para parte de seus usuários, uma nova opção de segmentação para os seus anúncios, algo que é possivelmente fruto da aproximação das empresas.

Agora, será possível segmentar o post patrocinado por renda de consumidor, de acordo com sua renda individual ou familiar.

Quem já descobriu e testou a novidade foi o Fábio Prado Lima, fundador da AdResults, agência especializada em Facebook Ads.

Para explicar ao seu público o recurso, além de publicar um vídeo em seu canal no Facebook, o especialista procurou o Adnews. Abaixo está a explicação didática gravado pelo profissional.

Juiz concede liminar que impede condução coercitiva de Lula

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento em São Paulo

O juiz Nuevo Campos, da 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedeu parcialmente hoje (2) liminar favorável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que nem ele, nem a esposa, Marisa Letícia, sejam conduzidos coercitivamente para prestar depoimento no Ministério Público de São Paulo sobre a compra de um apartamento tríplex, em Guarujá, no litoral paulista.

De acordo com o juiz, o próprio promotor que notificou Lula e Marisa para prestar depoimento presencial, Cássio Conserino, admitiu ter havido equívoco sobre a forma proposta para o casal apresentar esclarecimentos.

“O representante do Ministério Público em primeiro grau de jurisdição, espontaneamente, prestou esclarecimentos e apresentou documentos. Esclareceu, a propósito, ter ocorrido equívoco, em relação aos termos das notificações dos pacientes, consistente em utilização de formulários inadequados, pois, por estarem na condição de investigados, não estão sujeitos à condução coercitiva”, disse o juiz na liminar.

Nuevo Campos explicou que, como o próprio promotor reconheceu o erro, a liminar foi concedida apenas para obrigar a correção das notificações no caso, sem a exigência de que Lula e Marisa prestem esclarecimentos presenciais ao Ministério Público na atual fase do processo.

“De rigor o deferimento parcial da liminar tão somente para, afastada a condução coercitiva dos pacientes, determinar, nos autos da investigação criminal, seja formalizada a regularização das notificações apontadas como equivocadas”, ressaltou Campos na decisão.

Em nota, o Instituto Lula destacou que a convocação, originalmente marcada para amanhã (3), foi a segunda tentativa do promotor de forçar depoimento presencial de Lula e Marisa.

“O próprio promotor admite que 'errou' ao ameaçar Lula e Marisa com a obrigatoriedade (inexistente) do testemunho presencial -- ainda que só tenha se manifestado sobre o assunto depois de protocolado o pedido de habeas corpus.”

A nota acrescenta que o pedido da defesa de Lula, ratificado pela decisão do Tribunal de Justiça, não é uma "tentativa de protelar investigações ou de não prestar as informações pertinentes, mas de garantir o regular andamento do processo."

Segundo o texto, por ser um cidadão como todos os demais, Lula deve ter seus direitos constitucionais preservados.

O ex-presidente e sua esposa apresentaram ao Ministério Público explicações por escrito, na última segunda-feira (29).

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