A prefeitura de Bebedouro, na região norte do Estado, está oferecendo
uma recompensa de R$ 1 mil a moradores que eliminarem o mosquito Aedes
aegypti de suas casas. Para ter o prêmio, porém, também será necessária
sorte, pois as 20 recompensas previstas, totalizando R$ 20 mil, serão
distribuídas por sorteio. O dinheiro será bancado por uma cooperativa
local. Cartazes com a imagem do mosquito e os dizeres "Procurado" e "bem
morto" estão sendo distribuídos na cidade, com a oferta da recompensa,
ao estilo do "velho oeste".
A promoção, porém, é
séria, segundo a prefeitura: a cidade registrou 6,3 mil casos da doença
nos últimos 12 meses e os 75 mil moradores estão assustados com os
riscos de outras doenças, como a chikungunya e a zika. Segundo a
Vigilância Sanitária, a campanha visa a estimular o combate ao
transmissor da dengue dentro das casas. Para participar do sorteio, as
famílias receberão um cupom com a conta de água de janeiro, que deve ser
preenchido e entregue em pontos de coleta.
Serão quatro
sorteios ao longo do primeiro semestre de 2016, premiando cinco famílias
de cada vez. Em seguida, as casas serão vistoriadas por agentes,
acompanhados por um integrante da cooperativa e um guarda municipal. Se
for encontrado criadouro, a família perde a vez e haverá novo sorteio.
De acordo com a prefeitura, a campanha não interfere nos arrastões e
outras ações de combate ao mosquito. "A população está se envolvendo e a
expectativa é de grande participação."
Multas. Em Limeira,
a reincidência em manter criadouros em casa está sendo punida com
multas. Desde fevereiro, foram feitas 94 autuações com base em lei
municipal que pune a negligência no combate ao mosquito. A maioria das
multas foi aplicada no valor máximo, de R$ 1,5 mil. De cada dez casas em
que foram registrados casos de dengue, oito voltaram a apresentar
criadouros do mosquito.
Acordo de voos comerciais entre EUA e Cuba mas mantém a proibição a turismo
Estados Unidos e Cuba anunciaram hoje um entendimento para restabelecer o serviço aéreo regular entre os dois países depois de meio século, exatamente no aniversário de um ano de sua história de reaproximação diplomática.
O acordo foi alcançado na tarde de ontem, mas o anúncio foi feito hoje para que coincidisse com o primeiro aniversário do dia em que Washington e Havana deixaram as diferenças de lado para iniciar um diálogo de recomposição das relações bilaterais.
Em nota oficial o Departamento de Estado informou que delegações dos dois países "alcançaram um acordo bilateral para estabelecer serviços aéreos regulares", um grande passo de importância simbólica na reaproximação.
Já a embaixada cubana em Washington informou que as partes "acordaram de forma preliminar o texto de um Memorando de Entendimento para o estabelecimento dos voo regulares", cuja adoção "se confirmará nos próximos dias pelos dois governos".
Segundo o Departamento de Estado, este acordo permitirá "a continuidade dos atuais serviços de voos charter e facilitará o aumento das viagens autorizadas" de cidadãos americanos para Cuba.
A legislação americana vigente ainda proíbe as viagens de turismo para Cuba, mas abre uma janela para licenças especiais cujos critérios se flexibilizaram desde janeiro desse ano.
O lado cubano destacou nesta quinta-feira que mediante o entendimento alcançado pelas companhias aéreas dos dois países serão feitos acordos de cooperação comercial, como códigos compartilhados e contratos de arrendamento de aeronaves entre os dois ou com companhias de países terceiros".
Este acordo, disse a embaixada cubana, também reforça o compromisso dos dois países de "proteger a aviação civil contra atos de interferência ilícita" e atuar em conformidade com "convênios internacionais relacionados com a segurança da aviação". Interesse nas alturas
Empresas aéreas americanas já manifestaram desde o início do processo de aproximação bilateral seu interesse por um acordo sobre voos regulares, atraídas pelo enorme potencial de negócios.
"Estamos prontos para oferecer ligações fixas logo que os Estados Unidos e Cuba permitam os voos comerciais", disse em agosto Art Torno, vice-presidente da American Airlines, empresa que opera 22 voos charter semanais para Cuba saíndo de Miami, Tampa e Los Angeles.
As empresas JetBlue e United Airlines, que operam voos charter de Nova York e Newark para Cuba, também estão muito interessadas em um acordo desse tipo.
Há exatamente um ano, em 17 de dezembro de 2014, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro surpreenderam o mundo ao anunciar simultaneamente que seus governos decidiram colocar um ponto final em meio século de divergências para iniciar um processo de restabelecimento de relações diplomáticas.
Até o momento e durante vários meses, representantes dos dois países teriam mantido negociações secretas com o apoio do Vaticano, mas após os anúncios as delegações passaram a se reunir alternadamente em Havana e Washington em encontros formais.
Avanços com pendências
Em julho desse ano, Estados Unidos e Cuba reabriram formalmente suas respectivas embaixadas, e os dois países estão empenhados agora no longo e difícil processo de normalização completa de suas relações bilaterais.
Como parte desse processo, os dois países estabeleceram comissões temáticas que já consiguiram imporatantes avanços em temais pontuais, como critérios de imigração, serviços postais, cooperação científica e ações antidrogas.
Em abril desse ano, quando os dois países já estavam empenhados em um diálogo, Raúl Castro disse no Panamá que a "normalização" completa da relações seria um processo muito mais longo e difícil.
Nessa negociação, Cuba exige o fim do embargo de meio século, o pagamento de compensações por danos causados por esta política e uma discussão concreta sobre a devolução do território onde está instalada a base naval americana de Guantánamo, no sudeste da ilha.
Em contrapartida, Washington pede o pagamento de compensações por propriedades de americanos expropriadas no início da década de 1960 e a implementação de reformas políticas em Havana em direção a uma abertura democrática.
Em
um distante vilarejo da antiga União Soviética um jovem comemora seu
primeiro contato feito com um país da América do Sul usando seu próprio
equipamento de radioamador, projetado e montado por ele. Estamos em
meados da década de 1980 e as rígidas normas do sistema soviético
limitam os comunicados a informações como nome, cidade do operador,
sinal recebido e temperatura local.
A
milhares de quilômetros dali o experiente radioamador sul americano
lança o contato em seu livro de registro de comunicados (QSO) e começa a
desenhar em sua mente como será a cultura, a vida e o dia-a-dia de seu
colega soviético.
A
situação descrita acima parece ser inimaginável no mundo atual em que a
comunicação é instantânea, por meio da internet, telefone celular,
satélites e redes mundiais de televisão. Mas, mesmo nos tempos atuais,
todos os dias, milhões de radioamadores continuam se comunicando em todo
o mundo, formando uma grande rede mundial de amigos.
Por
definição o Radioamador é aquela pessoa que por hobby usa uma estação
de radioamador para comunicação sem fins comerciais com outras pessoas
que compartilham a mesma atividade. Dependendo do equipamento usado,
essa comunicação poderá ser no seu próprio quarteirão ou
intercontinental, ou ainda com algum radioamador-astronauta a bordo da
Estação Espacial Internacional. A comunicação entre os radioamadores
pode ser feita por voz, por meios digitais, usando-se um computador.
Muitos radioamadores ainda preferem usar o meio mais antigo de
comunicação sem fio: o código Morse, ou telegrafia.
O
verdadeiro Radioamador é também uma pessoa interessada em assuntos
técnicos e científicos, que gosta muito de fazer experimentações com
antenas, aparelhos, montagens, etc. Muitos dos modernos equipamentos de
comunicação como o telefone celular e outros desenvolvimentos
tecnológicos estão acessíveis a todos graças ao radioamadorismo que
permitiu que essas tecnologias fossem desenvolvidas e exaustivamente
testadas.
O
radioamadorismo teve ao longo de sua história um papel muito importante
no auxílio em situações solidariedade, desastres e calamidades públicas
em todo o mundo. Há décadas atrás quando as cidades não estavam
interligadas por redes telefônicas, era comum o radioamador local servir
de apoio em comunicações entre parentes distantes, na obtenção de
medicamentos que só eram encontrados em grandes centros ou no exterior.
Existem relatos de vidas que muitas vidas que foram salvas graças a
solidariedade dos radioamadores na obtenção de medicamentos que não
podiam ser encontrados localmente. Apenas para citar um exemplo da
importância dessa atividade como meio de comunicação em situações de
calamidade e emergências, os radioamadores formaram uma rede nacional de
comunicação quando das grandes enchentes nos anos de 1983 e 1984 no
estado de Santa Catarina, onde por vários dias dezenas de importantes
cidades ficaram totalmente isoladas e devastadas, sem nenhuma outra
forma de comunicação. Mais recentemente os radioamadores americanos
participaram ativamente como uma rede de comunicação de emergência
durante os ataques terroristas de 11 de Setembro.
O radioamadorismo possui um código de ética que foi escrito em 1928 pelo Radioamador americano Paul M. Segal, W9EEA:
1) PONDERADO - O Radioamador é ponderado e atencioso e jamais usará sua estação para prejudicar a atividade dos demais;
2)
LEAL – O Radioamador é leal e oferecerá sua lealdade, encorajamento e
apoio aos seus companheiros, ao seu clube local e à sua entidade que o
representa em seu país;
3)
PROGRESSISTA – O Radioamador é progressista e manterá sua estação
sempre atualizada tecnologicamente, conservada e bem instalada e
operando com eficiência;
4)
AMISTOSO – O Radioamador é amigo e paciente com os demais colegas,
principalmente se forem iniciantes. Aconselha e auxilia os
principiantes. Presta assistência e colaboração. Considera e coopera com
o interesse alheio. Estas são as características do espírito do
radioamadorismo;
5)
EQUILIBRADO – O Radioamador é equilibrado. O rádio é seu passatempo e
ele nunca permitirá que o seu hobby interfira em quaisquer de seus
deveres e obrigações domésticas, profissionais, escolares ou para com a
comunidade em que vive;
6)
PATRIÓTICO – Sua estação e o suas habilidades sempre estão disponíveis
para prestar serviço ao seu país e sua comunidade.
HOBBY DE DIVERSIDADES
Se você ainda não é um Radioamador, não tem idéia de quantas atividades
incomuns e interessantes poderá fazer. Quais são os tipos de pessoas
que encontrará? Se você caminhar pelas ruas de sua cidade certamente
encontrará pessoas de todos os tipos, homens, mulheres, pessoas de
diferentes idades, classes sociais, etnias e religiões. Eles podem ser
engenheiros, donas de casa, motoristas, policiais, bancários. Mas
qualquer um deles pode ser um radioamador que sem querer você poderá
manter contato via rádio.
O
Radioamadorismo é um hobby democrático, que não tolera discriminações
sociais, raciais ou políticas. Pouco importa para o Radioamador se seu
colega do outro lado não compartilha das mesmas crenças ou orientações
políticas e muito menos se ele é de uma ou outra raça. O radioamadorismo
forma uma imensa comunidade mundial onde as diferenças não existem e o
que importa é que todos tenham o mesmo interesse comum.
Como
Radioamador você poderá ter inúmeras opções de atividades e interesses.
Existem radioamadores que tem uma licença classe C e se dedicam apenas a
falar localmente nas faixas de VHF e UHF num raio de apenas 100 ou 200
quilômetros. Outros preferem operar com equipamentos de HF que permitem
contatos a milhares de quilômetros. Muitos radioamadores gostam de
montar suas próprias antenas, fazer experiências com novos circuitos e
até mesmo montar seus próprios equipamentos. A operação de rádios de
baixa potência chamada de QRP fascina muitas pessoas que enxergam a
limitação de potência como um desafio. Falar com outras pessoas usando o
antigo Código Morse é algo que ainda fascina milhares de radioamadores
em todo o mundo, bem como aqueles que gostam de fazer contatos em RTTY
(Radioteletipo) ou em modos digitais usando um computador acoplado ao
rádio. O radioamadorismo permite ainda contatos via satélite (sim,
existem diversos satélites exclusivos para uso de radioamadores),
contatos através de reflexão lunar (o sinal é “rebatido” na superfície
da Lua) ou você poderá até manter contato com radioamadores na Estação
Espacial Internacional (a maioria dos astronautas é Radioamador).
Se
você tem outros hobbies como a prática de off-road, rallies, navegação
ou adora fazer uma trilha de “bike” pode dotar o seu veículo de um
moderno equipamento de radioamador que lhe trará mais segurança e
companhia em suas longas aventuras.
COMO TUDO COMEÇOU
Podemos afirmar que os dois primeiros Radioamadores foram o italiano
Guglielmo Marconi, que detém o título de inventor do rádio e o
brasileiro Padre Roberto Landell de Moura. Ambos tiveram êxito com
experimentos rudimentares do que chamamos hoje de rádio entre o final do
século XIX e início do século XX. Padre Landell conseguiu realizar
transmissões de sinal na cidade de São Paulo, anos antes de Marconi ter
conseguido o registro da patente do rádio.
Marconi fundou na Inglaterra a “The Marconi Company” e com investimento
de outros empresários continuou suas pesquisas transformando sua
invenção num grande negócio chamado de rádio. Já o brasileiro, sem apoio
e perseguido, jamais explorou seu trabalho de forma comercial.
Pouco a pouco muitas pessoas começaram a se interessar pela comunicação
à distância e começaram a montar seus rádios e antenas vindo a ser o
que chamamos hoje de Radioamador. Nessa época, início do século XX, não
existia nenhuma regulamentação por parte dos governos. Em 1914 foi
fundada a primeira liga de radioamadores nos Estados Unidos, chamada de
ARRL (American Radio Relay League). A ARRL foi incumbida a estabelecer
normas para que o radioamadorismo pudesse ser reconhecido como uma
atividade legal. A atividade foi liberada e reconhecida pelo governo
americano no dia 1º de outubro de 1919. Em 1920 conferências
internacionais estabeleceram critérios e normas para a nova atividade,
incluindo a definição das freqüências de operação.
Os primeiros registros da atividade no Brasil datam de 1909 cotando
com radioamadores nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Nessa época, sem qualquer legislação ou normatização, os próprios
radioamadores atribuíam a si mesmo uma sigla (prefixo) de identificação.
No ano de 1926 foi fundada no Rio de Janeiro a Revista Antenna, a mais
antiga publicação sobre radioamadorismo em língua portuguesa. A revista
atingiu seu auge sob o comando do radioamador e jornalista Gilberto
Affonso Penna, PY1AFA.
A Liga Brasileira de Radioamadores (LABRE www.labre.org.br),
a única entidade nacional que representa os radioamadores do começou
como entidades separadas no ano de 1931, uma em São Paulo e outra no Rio
de Janeiro. Foram fundidas em 1934, dando origem a atual LABRE.
video postado no youtube pelo www.ondascurtas.blogspot.com.br
Novas imagens de satélite apontam tendência de movimentação dos rejeitos da Samarco no litoral do ES
Brasília
(17/12/2015) – Imagens do satélite Aqua, da Nasa, geradas nos dias 14 e
15 deste mês na foz do Rio Doce, no Espírito Santo, confirmam tendência
observada nas últimas semanas de deslocamento dos rejeitos decorrentes
do rompimento de barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), no dia
5/11. A parte da pluma situada mais ao sul, hoje a 60 km a leste de
Vitória (ES), tende a se afastar da costa brasileira, enquanto a parte
localizada mais ao norte, a cerca de 20 km da foz, se aproxima do
litoral.
Segundo a pesquisadora Natália Rudorff, do Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos (CPTec), do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), a tendência é que a pluma se movimente na direção sul
ou, com menos intensidade, para sudoeste. Frentes frias poderiam
estimular um deslocamento no sentido norte, mas isso costuma ser menos
frequente nesta época do ano. A geografia do litoral brasileiro também
contribui para que a pluma não fique tão próxima à costa, diz a
pesquisadora.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Geoprocessamento e
Monitoramento Ambiental da Superintendência do Ibama em São Paulo,
Claudio Dupas, o acompanhamento por imagens de satélite e sobrevoos
diários não permite prever com segurança o destino que a pluma terá nas
próximas semanas. Variáveis podem influenciar o deslocamento, como
direção e velocidade dos ventos, correntes marítimas e vazão na foz do
Rio Doce.
Uma das principais preocupações dos pesquisadores neste momento é o
nível de turbidez da água no mar, que pode se intensificar com o aumento
das chuvas na bacia do rio.
Objetivo da ação é reduzir as mortes no trânsito no período do ano de maior movimento nas estradas.
Em sua quarta edição, a maior ação do ano de enfrentamento à
violência no trânsito começou na sexta-feira (12) e se estenderá até o
dia 31 de janeiro de 2015, quando será feita uma pausa para a retomada
no carnaval. Esses períodos, que concentram as festas e férias
escolares, são de intenso movimento nas estradas. A Operação Integrada
Rodovida é um grande esforço governamental envolvendo a União, estados e
municípios com o objetivo de reduzir os acidentes e as mortes no
trânsito. Ações simultâneas e conjuntas em locais e horários
pré-definidos visam aumentar a presença e a disponibilidade dos órgãos
públicos nas rodovias proporcionando segurança, conforto e fluidez.
A integração entre a Casa Civil, Ministérios da Justiça, Saúde,
Cidades, Transportes e os órgãos estaduais e municipais é uma das ações
que contribuem para que o Brasil alcance a meta imposta pela Organização
das Nações Unidas (ONU) para a Década Mundial da Segurança Viária:
reduzir em 50% o número de mortos em decorrência de acidentes de
trânsito. O planejamento da operação leva em consideração estudos
estatísticos para direcionar as ações de prevenção, fiscalização,
socorro às vítimas de acidentes e as campanhas educativas.
Um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)
aponta os trechos considerados mais críticos nacionalmente para
direcionar as ações integradas e simultâneas. O estudo considera os
locais onde são registrados os maiores índices de acidentes graves,
aqueles que resultam em morte ou algum ferido grave. As ações da PRF,
entretanto, não se restringem aos locais em que haverá o esforço
conjunto, elas acontecerão ao longo de toda a malha viária federal com o
foco voltado para as ultrapassagens proibidas e forçadas, buscando
prevenir as colisões frontais.
A colisão frontal é o tipo de acidente mais violento e, apesar de
não acontecer em grande quantidade (representa apenas 3% do total de
acidentes nas BRs), quando ocorre tem consequências gravíssimas (34% das
mortes decorrem de colisões frontais). De agosto de 2013 a julho de
2014, a PRF atendeu 178.285 acidentes, com 26.794 feridos graves e 8.446
mortes. Desses, 6.940 acidentes foram do tipo colisão frontal, causando
a morte de 2.788 pessoas e lesionando outras 4.627 gravemente.
Desde novembro passado a fiscalização às ultrapassagens proibidas
ganhou um reforço para coibir essa conduta, o endurecimento da
legislação. O motorista que for flagrado ultrapassando em local proibido
e pelo acostamento será multado em R$957,70 e quem for pego forçando a
passagem, obrigando o outro veículo a frear ou desviar, pagará multa no
valor de R$ 1.915,40. Lembrando que esses valores dobram para aqueles
que forem flagrados novamente cometendo essas infrações em menos de 12
meses.
Além das ultrapassagens, os esforços de fiscalização estarão
voltados para coibir o excesso de velocidade, a embriaguez ao volante e o
não uso do capacete, condutas responsáveis por elevados índices de
letalidade. No período de agosto de 2013 a julho de 2014, a PRF aplicou
1.088.964 multas por excesso de velocidade, mais de 331 mil multas por
ultrapassagens e aplicou 36.956 multas pela falta do capacete ou por
seu uso de maneira inadequada.
O endurecimento da Lei Seca já reflete resultados positivos nas
rodovias federais. Durante o ano de 2012, antes da alteração da
legislação, a cada 20 testes do '‘bafômetro’', a Polícia Rodoviária
Federal flagrava um motorista dirigindo sob efeito de álcool. Em 2013,
eram necessários 39 testes para multar ou prender um condutor e em 2014,
até julho, a cada 43 testes, um indicava o consumo de bebida alcoólica.
As mortes em acidentes causados pela embriaguez reduziram 11% de 2012
para 2013. As motocicletas, motonetas e ciclomotores também serão alvo
das fiscalizações.
Análises da PRF indicam que os ocupantes desses veículos cada dia
mais tornam-se vítimas da violência no trânsito. Com um crescimento
exponencial da frota de veículos de duas rodas, chegando a ultrapassar
os automóveis em algumas regiões, os índices de acidentes e mortes
envolvendo as motos é preocupante. De agosto de 2013 a julho de 2014,
foram registrados 31.563 acidentes com esse tipo de veículo, que
resultaram em 2.146 mortes e 10.155 feridos graves. A região Nordeste
concentrou a maioria das mortes em acidentes envolvendo motocicletas,
933, o que representa 56,5% do total do país.
Em três estados da
região, Ceará, Piauí e Maranhão, a frota de veículos de duas rodas já
ultrapassou a de automóveis. De 2003 até hoje a frota de motocicletas e
motonetas aumentou 280% no país, passando de quase seis milhões para
mais de 22 milhões. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento de
423,1% na região Nordeste e 416,5% na região Norte. Entretanto, a
categoria não acompanhou o mesmo avanço tecnológico dos carros em
relação aos itens de segurança.
Por outro lado, os ocupantes das motocicletas nem sempre fazem o
uso correto do capacete, item indispensável tanto para o condutor quanto
para o passageiro. De agosto de 2013 a julho de 2014 a PRF aplicou
36.956 multas pela falta do capacete ou por seu uso de maneira
inadequada. Os números de 2014 revelam que para cada 100 acidentes
envolvendo motos, 27 condutores que não utilizavam capacete morreram no
local do acidente. Essa relação cai para 5 condutores entre os que
utilizavam o capacete. Já entre os passageiros, para cada 100 acidentes,
25 que não utilizavam o acessório morreram no local do acidente
enquanto 3 que utilizavam vieram a óbito no local.
Para aumentar a eficácia das fiscalizações a Polícia Rodoviária
Federal tem investido em treinamento e capacitação dos policiais para
atuarem no motopoliciamento, modalidade de patrulhamento sobre duas
rodas, que dá agilidade ao policial durante o deslocamento em um
trânsito intenso. Principalmente em regiões metropolitanas, o
motopoliciamento facilita as abordagens a motocicletas e contribui para
coibir as infrações de trânsito e a criminalidade, que utiliza, muitas
vezes, esse veículo como transporte.
Além da fiscalização direcionada e ininterrupta, a PRF conduz
projetos destinados à educação para o trânsito, com o objetivo de
provocar mudanças de atitudes e conscientizar todos os cidadãos,
condutores ou não, sobre as suas responsabilidades na construção de um
trânsito mais harmonioso e seguro. Os motoristas são convidados a
participar do Cinema Rodoviário, uma ação que busca unir fiscalização e
educação para o trânsito durante as abordagens nos postos da PRF e ao
longo das rodovias. Através de conversas e exposição de vídeos curtos,
os condutores são alertados sobre as graves consequências que atitudes
incorretas podem acarretar.
Um levantamento feito pela PRF apontou os dez trechos mais
perigosos das rodovias federais, considerando os locais onde mais
ocorrem acidentes graves, aqueles que resultaram em morte ou feriram
alguém gravemente. O período considerado foi de agosto de 2013 a julho
de 2014 e apresentou os seguintes trechos:
Talvez. O Ministério Público abriu
Procedimento Investigatório Criminal contra Lula – e pediu ajuda da Lava
Jato. Se for chamado, Lula terá de comparecer.
Por Andreza Matais, Talita Fernandes, Beatriz Bulla e Julia Affonso, Estadão
A Polícia Federal quer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
apresente ‘sua versão’ para o esquema de corrupção instalado na
Petrobrás e que teria perdurado entre 2004 e 2014, um período além de
seu mandato (2003-2010). Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 9, o delegado Josélio Sousa diz que Lula pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na estatal.
Em relatório ao Supremo Tribunal Federal, delegado Josélio Sousa, da
força-tarefa da Lava Jato, diz que ex-presidente, 'na condição de
mandatário máximo do País, pode ter sido beneficiado pelo esquema em
curso na Petrobrás.
Por Andreza Matais, Talita Fernandes, Beatriz Bulla e Julia Affonso
Além de Lula, a PF pede o depoimento da ex-ministra da Secretaria de
Relações Institucionais Ideli Salvatti, do ex-ministro Gilberto Carvalho
(Secretaria-Geral da Presidência, Governo Dilma Rousseff e do
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula). O Instituto Lula
informou que desconhece o documento da Polícia Federal. COM A PALAVRA, O PT
Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT informou ‘que não vai se
pronunciar pois não tem conhecimento oficial dessa demanda da Polícia
Federal’