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domingo, 13 de dezembro de 2015

Educadora sexual revela origem dos vibradores e porque gosta tanto deles

Veja o que diz Aline Castelo Branco

por
Aline Castelo Branco

Aline Castelo Branco e sua coleção de vibradores

Aline Castelo Branco e sua coleção de vibradores
Não sou daquelas mulheres que escondem seus segredos, gosto de compartilhar o que é bom. Nesse caso divido com vocês os meus brinquedinhos eróticos. Sempre digo que o vibrador deve ser a melhor compainha da mulher, e não me venham os machistas e as machistas, dizer que é um absurdo, que meu marido não dá conta do recado e mimimimimi……..
Vibrador antes de tudo é conhecimento do seu próprio corpo. É ter uma experiência única de gozada com você mesma, que nenhum parceiro pode proporcionar. É chegar ao seu melhor no desempenho e depois informar ao seu companheiro como e onde gosta de ser tocada.
Durante o século XIX, a ansiedade, a irritabilidade e a insônia eram reclamações freqüentes de mulheres em consultórios psiquiátricos. Entre os médicos, o diagnóstico mais comum era de histeria, uma doença psíquica. Para curar a enfermidade, era preciso acalmar o ânimo da mulherada. O primeiro conselho dado às casadas era animar a relação com o marido, pedindo que ele fizesse carinho na sua vagina… com as mãos! Se não desse certo, o tratamento às casadas era o mesmo oferecido às solteiras: massagem vulvar. Feita pelo próprio médico
Como não tinha dedo que agüentasse tanta massagem, criaram o primeiro vibrador, que vamos combinar, mais parecia uma furadeira. (rsrsrs).
Mesmo tendo se tornado um objeto doméstico, até os anos 1920, os vibradores não eram brinquedos sexuais. A publicidade da época, inclusive, anunciava as várias utilidades do produto – e nenhuma delas era erótica. Mas nos anos seguintes, os vibradores começaram a ser utilizados em filmes pornográficos e a sua imagem ganhou uma conotação sexual.
Aos poucos, os brinquedos foram sendo proibidos pelos maridos e as propagandas em revistas e jornais começaram a desaparecer. O remédio virou fetiche.
Hoje existem inúmeros vibradores e massageadores clitoriano no mercado, e eles estão cada vez mais modernos. Vai lá, abra sua mente e sua vagina para entrar coisas novas!

Adesão é baixa em Salvador à manifestação por impeachment


Em dia de sol quente e praias lotadas, o protesto teve a concorrência das praias

por
Kamila Alves e Alberto Oliveira
Às 10h30, no Farol da Barra, poucos manifestantes 
A praia do Jardim de Alah, em Salvador estava cheia de banhistas e corredores, na manhã, deste domingo (13/12), data reservada para manifestação no Farol da Barra a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na Barra, onde se esperavam milhares de pessoas às 10h, no entanto, havia poucas centenas.
O sol forte e a temperatura de 30 graus centígrados fizeram das praias concorrentes imbatíveis. Durante a semana, faixas em viadutos da cidade convocavam para a manifestação.

Brasil é superado pela Romênia e se despede do Mundial de Handebol

Brasil é superado pela Romênia e se despede do Mundial de Handebol
Crédito: Reprodução
O sonho de conquistar mais uma medalha chegou ao fim para o Brasil neste domingo (13). A equipe disputou as oitavas de final do Mundial Feminino de Handebol, na Dinamarca, contra a forte Romênia, que neutralizou o ataque das brasileiras e avançou para as quartas de final, depois de fechar o placar em 25 a 22 (13 a 8 no primeiro tempo). Agora, a Seleção campeã de 2013 terá que esperar o final da etapa amanhã, para saber em qual posição irá terminar no campeonato.
 
O jogo começou muito tenso, como já era de se esperar. As romenas abriram o placar, enquanto o Brasil perdeu algumas oportunidades de contra-ataque. Por conta do jogo muito marcado, a arbitragem deu várias cobranças de sete metros. A Romênia encaixou duas bolas e o Brasil uma. A partida seguiu muito dura. As brasileiras estavam muito marcadas e, com isso, tiveram bastante dificuldade em colocar a bola no gol. A Romênia seguiu muito forte e fechou o primeiro tempo com cinco gols de vantagem.
 
Melhor no segundo tempo, com maior aproveitamento no ataque da armadora Edurda Amorim e da central Ana Paula, o Brasil conseguiu diminuir a diferença para apenas dois gols, mas a Romênia voltou a crescer e se aproveitou de alguns erros brasileiros para abrir cinco novamente, além de contra com um grande atuação da goleira Paula Ungureanu. As brasileiras não desistiram, reagiram novamente e voltaram a encostar, porém, as romenas lutaram até o fim, foram ampliando novamente o placar, articuladas principalmente pelas jogadas da armadora esquerda Cristina Neagu e conseguiram fechar a partida três gols à frente.
 
A decepção das brasileiras foi muito grande ao final da partida, pois o desejo de colocar o País novamente no pódio era enorme desde o início da competição. "Foi um jogo muito intenso. O primeiro tempo fez diferença. Tentamos mudar um pouco, mas não foi suficiente. Nós perdemos sete metros no primeiro tempo e seis ou sete chutes no segundo tempo, isso não pode acontecer em um jogo de oitavas de final e agora pagamos por isso", disse o técnico Morten Soubak.
 
Morten afirma que algumas coisas que não se encaixaram no jogo do Brasil hoje, fariam a diferença. "A marcação da Romênia estava muito forte. Tínhamos que brigar muito para chegar a arremessar a bola e na hora que chegávamos não conseguíamos fazer gol. Nos chutes livres contra a goleira temos que ter um aproveitamento melhor do que tivemos hoje", apontou. "O que dói mais é que ao perder um jogo nas oitavas de final você está fora. O nível das equipes é muito equilibrado. Está doendo muito porque as expectativas dentro da equipe eram muito grandes. Sabemos que somos capazes de chegar longe porque já mostramos, sofremos, brigamos, treinamos e fizemos todo o possível para chegar lá. Elas fizeram um grande trabalho para chegar aqui e estarem prontas e nós vamos continuar com o nosso trabalho para 2016", concluiu o treinador.
 
Além dos erros no ataque, a armadora Eduarda Amorim apontou também algumas falhas na defesa, mas diz que tudo serviu de lição. "Tínhamos que estar mais preparadas. Era pra ganharmos esse jogo. Infelizmente no primeiro tempo esquecemos a nossa defesa que é sempre o nosso forte. É uma lição, um aprendizado. É triste porque era o nosso sonho passar pra frente. Gostaria de agradecer a torcida de todo mundo. Sei que todos estavam sonhando junto com a gente. Prometemos melhorar para buscar uma medalha nos Jogos Olímpicos", analisou
 
O técnico da Romênia Tomas Ryde elogiou a defesa da equipe vencedora. "Tivemos um bom começo. Sabíamos que o Brasil nunca desiste. Tivemos uma boa estrutura de jogo. A defesa fez a diferença. Paula fez definitivamente o melhor jogo dela no campeonato", disse referindo-se à goleira Paula Ungureanu.
 
FONTE: Da Redação

Casos de microcefalia remetem ao trauma da síndrome da talidomida nos anos 60

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
Adoção
Até o dia 5 deste mês, 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileirosArquivo/Agência Brasil
Em agosto deste ano, autoridades e médicos brasileiros depararam com o aumento inesperado do nascimento de crianças com microcefalia, uma malformação irreversível no cérebro. Até o final de novembro, quando o Ministério da Saúde confirmou a relação entre as ocorrências e a chegada do vírus Zika ao Brasil, não se sabia ao certo a origem dos casos, pois não se encaixavam nos diagnósticos já conhecidos pela literatura médica. Perguntado sobre uma situação comparável a essa, o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, Gastão Wagner Campos, relembrou as deformidades causadas pela talidomida nos anos 50 e 60.
Em 1959, médicos alemães começaram a relatar o aumento da incidência de nascimento de crianças com um tipo peculiar de malformação congênita, com deformidades no esqueleto, nas pernas e ausência de alguns ossos nos braços. Dois anos depois, pediatras começaram a relacionar os casos ao uso da talidomida (substância tranquilizante e anti-inflamatória, usada para controlar enjoos durante a gravidez) por gestantes. No Brasil, pelo menos 700 pessoas nasceram com malformação genética devido ao uso da talidomida. No mundo todo, foram cerca de 10 mil casos.

Projeto Tamar comemora 35 anos com nova geração de tartarugas


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De 2010 a 2015, houve crescimento de 86,7% no número de filhotes nascidos em relação ao quinquênio anterior

PUBLICADO EM 29/08/15 - 19h11
Uma nova geração de tartarugas marinhas adultas passou a ocupar as praias e ilhas brasileiras nos últimos cinco anos. De acordo com dados analisados pelo Projeto Tamar, criado há 35 anos para proteger animais dessa espécie que passam pelo Brasil, de 2010 a 2015, houve crescimento de 86,7% no número de filhotes nascidos em relação ao quinquênio anterior.
“Estamos festejando o aparecimento dessa nova geração em idade reprodutiva. Isso praticamente dobrou a população de tartarugas marinhas no Brasil”, disse o coordenador-geral e um dos fundadores do projeto, o oceanógrafo Guy Marcovaldi. Segundo ele, os números comprovam o início da recuperação dessas espécies, mas não significam que a ameaça de extinção acabou. “Quando o Tamar completar 70 anos, teremos um número bom, porque será segunda geração de tartarugas, uma sobre a outra.”
De acordo com o pesquisador, quando o projeto começou, a tartaruga era um prato de comida, e a matança de fêmeas e o consumo dos ovos tinham praticamente interrompido o ciclo de vida desses animais. No primeiro ano de atividade, em 1980, o Tamar ajudou a salvar 2 mil tartarugas. Na temporada de desovas de 2013-2014, foram mais de 2 milhões de filhotes protegidos.
Estima-se que 7.350 tartarugas fêmeas estiveram em processo de reprodução no Brasil no último ano. Marcovaldi explica que as tartarugas são animais de vida longa e demoram 30 anos para atingir a idade adulta. Por isso, os resultados de trabalhos de conservação demoram a aparecer.
Nos últimos 35 anos, o Tamar protegeu mais de 20 milhões de filhotes. “Mas, por fatores naturais, apenas um ou dois em cada mil sobrevivem no mar”, explica Marcovaldi. No Brasil, as principais ameaças à recuperação das tartarugas são as redes de pesca, os anzóis e a poluição dos oceanos.
Marcovaldi destaca que o esforço de proteção dessas espécies precisa ser mundial, pois são animais que viajam por longas distâncias. “As nossas tartarugas migram para a África, Oceania, América do Norte e Ásia. Então, como num trabalho do Itamaraty, essas populações precisam ser reconhecidas como ameaçadas por todos os países que compartilham essas espécies com o Brasil.”
Das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo, o Tamar pesquisa e protege as cinco que vêm ao Brasil, todas ameaçadas de extinção: a cabeçuda, de pente, verde, oliva e de couro. Segundo o coordenador-geral do Tamar, a espécie mais vulnerável no Brasil é a tartaruga-de-couro, que vive no Espírito Santo. “Mas, em termos mundiais, a pior é a tartaruga-pente, que tem o casco extraído para fazer jóias. Até hoje os japoneses continuam insistindo nessa prática”, lamenta.
Além de monitorar a postura dos ovos, os cientistas do projeto observam o comportamento e coletam material biológico para análise genética das tartarugas. Tanto nas áreas de desova como nas de alimentação, animais são marcados com transmissores de metal nas nadadeiras que permitem o estudo do deslocamento e dos hábitos, bem como de dados sobre crescimento e taxa de sobrevivência.
Marcovaldi estima que cerca de 50 mil tartarugas foram marcadas desde que o projeto começou. Os dados constam no Sistema de Informação sobre Tartarugas Marinhas e ajudam a melhorar as estratégias de recuperação das espécies. “Costumo dizer que saímos da terceira divisão na conservação e pesquisa das tartarugas, no início da década de 80, e hoje estamos entre os cinco primeiros colocados no mundo, na primeira divisão de tartarugas marinhas do mundo, disputando com Austrália, Costa Rica, Estados Unidos e México.”
Geração de empregos e financiamento
O Projeto Tamar atua em 25 localidades ao longo de mais de 1.100 quilômetros de praias, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas da Bahia, de Sergipe, Pernambuco, do Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, de São Paulo e Santa Catarina.
De acordo com Marcovaldi, mais de 1.800 pessoas trabalham no projeto, que prioriza a colocação de pessoas da região, em especial as de classe baixa e que trocaram a prática de matar tartarugas por viver da imagem delas. “Nós chamamos de uso não letal, quando as pessoas param de vender carne e ovos de tartarugas, mas continuam vivendo delas, mas sem matar. Por exemplo, fabricando camisetas, vendendo artesanato e imagens de tartarugas.”
O projeto também capacita cerca de 200 estagiários de universidades brasileiras e estrangeiras nas áreas de Biologia, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Oceanografia por ano.
O Tamar tem nove centros de visitação nas regiões litorâneas com potencial turístico. De acordo com o Formulário de Visitação Anual, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), os centros da Bahia e de Santa Catarina estão entre os museus mais visitados do Brasil.
“No ranking de museus mais visitados do país, o Projeto Tamar encabeça a lista em quase todas as regiões brasileiras onde temos centros para visitação. Só perdemos para museus famosos de São Paulo e para o Cristo Redentor, no Rio”, afirma Marcovaldi.
Os centros têm tanques e aquários, painéis informativos, espaço para exposições e palestras e lojas para venda de produtos e respondem por parte relevante do orçamento do projeto. “A primeira fonte de renda do Tamar vem da produção e venda dos produtos da marca,  responsável por cerca de 40% dos recursos do projeto”, conta Marcovaldi, que não revela o orçamento anual do projeto.
O Projeto Tamar é uma cooperação entre o Centro Tamar, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e a Fundação Pró-Tamar, instituição privada sem fins lucrativos. A Petrobras é a patrocinadora oficial do projeto há 33 anos. O valor do contrato atual com a estatal, vigente de dezembro de 2014 a dezembro de 2017, é de R$ 10.846.777,06. Pelo patrocínio, a Petrobras repassou R$ 1,88 milhão em 2014 e R$ 1,15 milhão, até agosto deste ano. Recentemente, o Bradesco também tornou-se patrocinador do projeto.
O restante dos recursos vem dos governos federal e estaduais e municipais onde o Tamar atua. “O projeto hoje é uma coisa do Brasil. Já é do DNA da nossa sociedade, e graças a isso ele funciona bem“, afirmou Macovaldi.

 

 

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