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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Africanos são os favoritos à conquista da São Silvestre


 A 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, nesta quinta-feira, em São Paulo, proporcionará aos brasileiros exatamente o mesmo desafio das últimas edições: bater os competidores africanos. E essa tarefa não tem é exclusividade dos atletas do país, que correrão em casa. Nos últimos anos somente quenianos e etíopes subiram ao degrau mais alto do pódio.
 Ao que tudo indica, a prova de 2015 também será de dificuldades para os atletas dispostos a quebrar a supremacia africana. Os etíopes Dawit Admasu e Ymer Ayalew, que brilharam em 2014, estão presentes em busca do segundo título consecutivo.

Ataques precisos da Rússia na Síria evitaram 'russofobia



A Rússia conseguiu escapar de um “grito russofóbico” ao evitar vítimas na operação da Força Aérea na Síria através do uso de armas de alta precisão exclusivas. A afirmação é do vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Rogozin.



Em 30 de setembro a Rússia iniciou uma operação contra posições do grupo Daesh (Estado Islâmico) e outras organi“Se nós realizássemos ataques de forma descuidada, isto implicaria em um grande número de vítimas humanas. Imaginem o tamanho do ‘grito russofóbico’ que existiria contra nós. Mas não existe não disso. Por que? Porque nós acertamos em uma “moedinha”. Porque nossos pilotos, bombardeiros, engenheiros e construtores, estudam cada momento do uso de armas na Síria”, disse Rogozin

 Ele acrescentou que o sucesso das operações russas na Síria, pelo qual lutam as Forças Armadas e funcionários do complexo técnico-militar, não é possível sem “a alta precisão da derrota do inimigo”. 


O representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkovm, informou nesta quarta-feira (30, os aviões militares russos realizaram no total 121 missões alvejando 424 instalações dos terroristas na Síria no últimos dois dias,
"Nos últimos dois dias desde 28 de dezembro os aviões da Força Aeroespacial da Rússia na República Árabe da Síria realizaram 121 missões contra 424 objetos em províncias de Aleppo, Idlib, Lataquia, Hama, Homs, Damasco, Daraa, Raqqa e Deir ez-Zor", afirmou Konashenkov.

T-50 russo é considerado avião sem par do século XXI


O Sukhoi T-50 (PAK FA), caça russo da quinta geração, foi chamado de um dos melhores aviões militares do mundo na lista de aviões principalmente novos composta pela revista Business Insider.

“Apesar de fato de que [agora existe somente o modelo preliminar deste avião] Moscou pensa que o T-50 será capaz de levar vantagem ao F-35 em relação aos seus parâmetros chave inclusive a velocidade e capacidade de manobrar. Entretanto, existe a opinião que as capacidades stealth do T-50 são inferiores das que têm o F-22 e F-35”, destacou a publicação.
No início deste ano, o analista na área de defesa, Dave Majumdar, expressou a mesma ideia quando comparou o T-50 com o Lockheed Martin F-22 Raptor, o primeiro caça da quinta geração no arsenal de Washington. Ambos os aviões têm muito em comum e podem sair como vencedores de batalhas no ar. O F-22 é, com efeito, tem vantagem sobre o T-50 quando se trata de capacidades stealth. O T-50, a resposta da Rússia à aeronave norte-americana mais avançada Lockheed Martin F-35 Lighting II, é um avião de um tripulante, que possui dois motores e é desenhado para realizar ataques aéreos. É um avião polivalente. Espera-se que o avião substitua aviões MiG-29 e Su-27.
O relatório diz que o T-50 entrará no serviço no fim de 2016 ou no início de 2017.
A Business Insider nota que o T-50 poderá ser um modelo básico para construir variantes que serão exportadas. A Índia já coopera com a Rússia desenhando uma variante do T-50 e tais países como o Irão e a Coreia do Sul são compradores potenciais de futuros modelos do avião.

Jatos Sukhoi Su-30 da Força Aérea venezuelana.
Caças russos estão entre os mais vendidos do mundo
Os aviões Lockheed Martin F-35 Lighting II e F-22 são no topo da lista da revista. O F-35 foi desenhado para se tornar o melhor avião militar do mundo mas nem tudo se desenvolveu como foi planejado. O avião tinha problemas de tudo a partir de software e até o funcionamento de motores, isso adiou a sua elaboração e afetou o seu preço que é muito alto. Além disso, não é bastante eficiente em realizar algumas de suas tarefas, destacou a publicação.

Em discussão: Aumenta a chance de Brasil se tornar membro permanente do CS da ONU?


Na quinta-feira, 31 de dezembro, e na sexta-feira, 1 de janeiro, 5 países se retiram e outros 5 ingressam como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Entram Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai, e saem Chade, Chile, Jordânia, Lituânia e Nigéria.

A entrada do Uruguai como país observador do CS, juntando-se à Venezuela, que lá permanece até o fim de 2016, poderá significar um apoio maior à pretensão do Brasil de ampliar o número de participantes com direito a voto e veto no Conselho e dele participar, então, como membro permanente?
 O professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Guilherme Casarões, questionado sobre o assunto – um tema de relevo desde o primeiro mandato do Presidente Lula –, explica que desde o Governo de José Sarney, em 1985, já se faziam menções sobre o interesse brasileiro em ocupar efetivamente o Conselho de Segurança da ONU. Para o professor da FGV, a pretensão brasileira é muito maior.

“A demanda brasileira é muito mais do que simplesmente ocupar um papel de destaque nas relações multilaterais”, observa Casarões. “É assegurar um Conselho de Segurança mais representativo, que reflita a ordem vigente mundial. Não podemos esquecer que quando o CS foi formado, em 1945, ele agraciou com cadeiras permanentes e com poder de veto os países vencedores da Segunda Guerra Mundial – União Soviética, Estados Unidos, Inglaterra, França e China Nacionalista. A reivindicação brasileira tem esse lado de pedir uma ordem mais justa, e um Conselho de Segurança que reflita essa ordem.”
Guilherme Casarões explica ainda que “com o Governo Lula, e com o projeto de potência emergente do Brasil, também ganhou espaço a ideia de que o Brasil tem que ganhar a todo custo uma cadeira e marcar uma presença mais firme nas relações internacionais e na ONU em particular”.
O especialista em Relações Internacionais ressalta, no entanto, que a relação do Brasil com seus vizinhos sul-americanos sobre o Conselho de Segurança da ONU sempre foi complicada, porque, sendo um país que tem a metade do território e do PIB da América do Sul, mais poder do Brasil significa de certa forma menos poder para os vizinhos, em particular a Argentina.
“Desde que o Brasil começou a vocalizar seu pleito sobre o Conselho de Segurança, a Argentina, na época do Governo Menem, nos anos 1990, colocou-se frontalmente contra qualquer iniciativa brasileira de ser o país agraciado com uma cadeira no Conselho de Segurança. A Argentina até faz parte de um grupo que hoje chamamos de grupo rival dentro das questões sobre a reforma do Conselho, opondo-se e colocando obstáculos a qualquer tentativa brasileira de negociar uma entrada exclusiva no Conselho de Segurança. E no primeiro Governo Kirchner a Argentina oficializou a participação nesse grupo de oposição ao Brasil.”
No caso do Uruguai, a situação, segundo Casarões, é diferente, porque o Uruguai tem menos interesses em disputar com o Brasil uma vaga no Conselho como membro permanente.
”O que talvez o Uruguai tema é que o Brasil, angariando esse poder sozinho, acabe tentando firmar uma posição que nós podemos chamar de hegemônica na América do Sul. É provável que o Uruguai tente garantir que o Brasil, se conseguir essa reforma do Conselho de Segurança e entrar numa vaga permanente, que trabalhe nessa vaga permanente sempre em nome do Mercosul, ou sempre em nome dos seus vizinhos também da América do Sul. E o discurso do Brasil tem realmente ido sempre por esse caminho.”
Em relação à desejada reforma e ampliação da quantidade dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, Guilherme Casarões acha que é necessária, mas a disputa política em torno da questão pode gerar complicações.
“O grande problema é que ela se coloca num jogo político muito complicado, que tem duas dimensões: uma delas é a crescente composição ou antagonismo de Rússia e China, de um lado, e Estados Unidos e seus aliados europeus do outro. Antagonismo que vimos, por exemplo, na Guerra do Iraque e nas recentes questões envolvendo a Síria e a Ucrânia. A grande questão nesse caso é que a paralisia do Conselho de Segurança torna uma reforma cada vez mais urgente. A segunda razão é o fato de que a ordem de 1945 não mais se reflete na realidade da política internacional de 2015. Já se vão 70 anos. Então, é o momento de parar para refletir. É claramente negativa essa ideia de que o mundo se mantém estático nas suas instituições, sendo que a dinâmica de poder mudou completamente desde então. De fato, é preciso repensar a estrutura do Conselho de Segurança como forma de transformar a instância em algo mais legítimo e representativo.”

Relatório do Pentágono mostra preocupação com Marinha russa




Em sua luta contra o Daesh na Síria, a Rússia demonstrou seu moderno poderio naval. Segundo um recente relatório do Pentágono, a eficiência comprovada da flotilha do Kremlin vem preocupando Washington.

Em outubro, as forças armadas russas dispararam 18 mísseis Kalibr-M de navios de guerra posicionados no Mar Cáspio. Os projéteis viajaram mais de 2.400 quilômetros até atingirem alvos na Síria, destruindo componentes-chave do Daesh, grupo terrorista também conhecido como Estado Islâmico.

Embora a ação tivesse como objetivo mandar uma clara mensagem a grupos terroristas na Síria, a demonstração causou impacto também no Pentágono. Em um novo relatório de inteligência da Marinha americana, as forças armadas dos EUA expressam preocupação com uma Marinha russa "recém-despertada"

"A Rússia começou e na próxima década dará largos passos para formar uma Marinha do Século XXI capaz e parte de uma Defesa nacional confiável e impressionante, mas com presença limitada em áreas de interesse global mais distantes…" diz o relatório chamado "A Marinha russa: uma transição histórica".

O relatório é assinado por George Fedoroff, principal especialista sobre Rússia do Escritório dos EUA para Inteligência Naval, e baseado na crescente flotilha de navios e submarinos do Kremlin, que atualmente possui 186 embarcações. Fedoroff também levou em consideração o arsenal moderno da Marinha russa, assim como a determinação de seus marinheiros.

Segundo Fedoroff, os EUA subestimaram a capacidade das forças armadas da Rússia desde o fim da Guerra Fria. Agora, pela primeira vez em 24 anos, o Pentágono está começando a prestar atenção.

"Desde 2000, quando a ordem governamental e a economia russa se estabilizaram, houve um esforço concentrado para revitalizar as forças armadas russas — inclusive a Marinha", diz o relatório. "Programas de construção suspensos agora estão em andamento e novos programas de construção estão começando a dar à Marinha russa plataformas de superfície e de submarinos do Século XXI."

Fedoroff também citou os mísseis de cruzeiro Kalibr russos como indício da crescente força naval da Rússia.

"O Kalibr fornece até a plataformas modestas, como corvetas, poderio ofensivo significativo e, com o uso de mísseis de ataque terrestre, todas plataformas têm capacidade significativa de atingir alvos distantes usando ogivas convencionais", diz o relatório.

Com seu domínio naval correndo risco, Washington deve gastar US$ 80-92 bilhões em dinheiro de contribuintes para incrementar sua flotilha de submarinos.Anteriormente, também neste mês de dezembro, a Marinha americana passou por um momento constrangedor quando seu navio mais novo, o USS Milwaukee, quebrou após menos de um mês de uso. A embarcação foi rebocada para uma base na Virginia para reparos.

Outro grande investimento do Pentágono, o USS Zumwalt, com custo de US$ 3 bilhões, já encara críticas por estar desatualizado — e inseguro. Em sua viagem inaugural neste mês, o destróier furtivo mostrou aparência futurista, mas pouca navegabilidade.

Iraque exige a retirada das tropas da Turquia e ameaça considerar ação militar



O Iraque reiterou nesta quarta-feira a exigência de que tropas turcas se retirem do local aonde estão treinando soldados para combater os militantes do Daesh (também conhecido como Estado Islâmico), alertando que vai considerar ação militar se os soldados permanecerem.

A disputa teve início no começo de dezembro depois que a Turquia implantou reforços em um campo ao norte da região de Bashiqa, onde Ancara está ajudando a treinar combatentes sunitas e curdos para a batalha contra o EI.
O movimento irritou Bagdá, que considera as novas tropas uma incursão ilegal e demandou sua completa e imediata retirada. A Turquia começou a retirar as tropas, mas alguns permanecem, segundo informou Dow Jones Newswires. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe realizaram na quinta-feira passada (24), na sede da organização no Cairo, uma reunião de emergência para discutir a presença das tropas turcas no Iraque.
Segundo os dados das autoridades iraquianas, no dia 4 de dezembro militares turcos e veículos militares blindados entraram na província iraquiana de Nínive, sob o pretexto de realizar treinamento de batalhões que lutam contra os terroristas.
O Ministério das Relações Exteriores do Iraque e o Ministério da Defesa chamaram a presença dos militares de "ação hostil" turca, que não foi acordada com as autoridades do país, alegando uma violação da soberania.

Chancelaria cubana: situação das relações entre Cuba e Rússia é excelente e está em alta

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A Sputnik conversou com a embaixadora cubana Mercedes Martínez Valdés, funcionária responsável pela Rússia no ministério das Relações Exteriores de Cuba, sobre as atuais relações e a agenda política, social e econômica dos dois países. A seguir, a íntegra dessa entrevista exclusiva.


Líder cubano Raúl Castro chega a Moscou
© Sputnik/ Kirill Kallinikov
Putin saúda amizade com Cuba em encontro com Raúl Castro

Sputnik – Como a senhora avalia o estado atual das relações entre Rússia e Cuba? Como enxerga a interação política dos dois Estados no âmbito de organização e fóruns internacionais?
Mercedes Martínez Valdés – Atualmente, a situação das relações entre Cuba e Rússia é excelente. Este ano celebramos o 55º aniversário do restabelecimento das nossas relações diplomáticas. Uma prova da situação positiva dos nossos vínculos é exatamente o fluido intercâmbio nos diversos fóruns e organizações internacionais. Nosso países mantêm uma ativa interação sobre diferente pontos da agenda multilateral.
Foi reativado o trabalho da Comissão Intergovernamental para a colaboração econômico-comercial e técnico-científica, a nível dos vice-presidente de ambos os governos, celebrando suas sessões em dezembro de 2014 e abril de 2015, esta última com resultados concretos de cooperação e intercâmbio econômico.
Agradecemos o apoio invariável da Rússia à resolução cubana de condenar o bloqueio e as reivindicações da Duma Estatal (câmara baixa do parlamento russo) para interromper esta prática criminosa.

Sputnik – Estão planejadas para este ano contatos entre os dois países no mais alto nível de visita oficiais? Se sim, quando estas poderiam acontecer? E no que se refere aos contatos entre os ministérios dos dois países?

Mercedes Martínez Valdés – São tradicionais os contatos de mais alto nível entre Cuba e Rússia, e isso se baseia na força dos nosso laços. O Presidente Vladimir Putin visitou Cuba em 2000 e em 2014, e Medvedev esteve em Cuba em 2008, como presidente, e em 2013 como primeiro-ministro. O presidente cubano Raúl Castro visitou Moscou em 2009, 2012 e acabou de participar das celebrações do aniversário de 70 anos da vitória sobre o fascismo, em Moscou.  Os chanceleres trocam visitam sistematicamente, a partir do diálogo permanente que existe entre ambos os ministérios.
A nível parlamentar, recebemos uma visita da presidenta do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo) e do presidente da Duma de Estado, este último para presidir no último mês de maio as comemorações em Cuba do aniversário de 70 anos sobre o fascismo na Grande Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial), celebrado com um dia de atividades que contou com ampla participação popular. Estiveram também em Cuba presidentes de diversos comités de ambas as câmaras do parlamento russo. O presidente do nosso parlamente foi convidado para visitar a Rússia.

Também ampliamos as nossas relações com as regiões. Cuba foi visitada em 2014 por representantes das autoridade locais de Tula, São Petersburgo e Tartaristão, a pesar de mantermos relações com muitas outras regiões da Federação Russa.
Temos importantes relações entre os nosso Ministérios Públicos e tribunais supremos.
A Rússia foi convidada de honra no Festival “Cubadisco 2015”. O circo russo participou nos últimos anos do evento “Circuba”, que se comemora em nosso país.
Em 2014 viajaram até Cuba 69.443 turistas russos, que puderam desfrutar em nosso solo as maravilhas da natureza cubana, além de expandir o seu conhecimento sobre o nosso povo, cultura e as nossas tradições.
Se podemos garantir algo é que essas trocas terão continuidade pela vontade e importância que ambos os povos dão à nossa amizade.

Sputnik – Como são vistas em Cuba as relações econômicas entre os nossos países? Que esferas da cooperação atual parecem mais promissoras? Poderia citar algum exemple concreto da cooperação existente? 


Mercedes Martínez Valdés – As relações econômicas não ainda não atingiram o nível de laços políticos, mas ambos os países trabalham conscientemente para alcançar um intercâmbio maior, mutuamente vantajoso.
Áreas coo energia, biotecnologia, turismo, indústria e transporte, são identificados como as maiores perspectivas para o intercâmbio bilateral e o estabelecimento de negócios.
Um exemplo de cooperação bem sucedida foi a inclusão no mercado russo do produto farmacêutico cubano Heberprot-P, único medicamente a tratar atualmente com sucesso paciente com úlceras diabéticas no pés, reduzindo consideravelmente os riscos de amputação.
Cuba se beneficia hoje com um programa de 100 bolsas concedidas pelo governo russo, o que permitirá a capacitação de nossos profissionais em centro russos de excelência e prestígio internacionais, ao mesmo tempo em que irá proporcionar oportunidades de aprendizado da vasta cultura e do idioma russos.
Sputnik – Com o início das negociações sobre o restabelecimento das relações diplomáticas entre Havana e Washington alguns meio começaram a especular que este processo poderá afetar as relações entre Havana e Moscou. Existem motivos para tais hipóteses?

Mercedes Martínez Valdés – Acredito que, da maneira como a questão se coloca, não são nada além de especulações, que demonstram um desconhecimento da tradição histórica, a maneira de pensar e de trabalhar dos cubanos.
A relação entre os povos cubano e russo se forjou durante anos e mostrou que, apesar das conjunturas, está baseada em genuíno sentimento de amizade.
Também compartilhamos vivências. Os cubanos participaram de façanhas memoráveis da história russa, como é o caso do internacionalista cubano Enrique Vilar, que lutou na Grande Guerra Patriótica e caiu nos arredores da cidade de Leningrado. Muitos internacionalistas e profissionais russos estiveram em Cuba desde os anos 1960 e fizeram parte do contingente de técnicos e profissionais que ajudaram a promover o desenvolvimento econômico do nosso país.
Cuba e Rússia compartilham posições sobre importantes temas da agenda internacionais e se esforçam em contribuir para a realização de um mundo multipolar baseado nos princípios da Carta das Nações Unidas.
São essas bases que garantem a continuidade de alguns vínculos que foram testados durante a nossa história comum.





Cuba envia militares à Síria em apoio à operação da Rússia contra Estado Islâmico

A informação, que havia sido publicada de forma inédita num relatório do Instituto de Pesquisas Cubanas e Cubano-Americanas da Universidade de Miami, foi confirmada pelo porta-voz oficial da Casa Branca, Josh Earnest

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Ele revelou que, segundo tudo indica, forças especiais cubanas estariam combatendo ao lado de tropas sírias para fornecer um maior apoio terrestre à operação aérea promovida pela Rússia contra o Estado Islâmico. Segundo o relatório do instituto da Universidade de Miami, recentemente o chefe das Forças Armadas de Cuba visitou a Síria junto a um grupo de militares para prestar apoio à operação russa. O documento destacou ainda que a maioria das forças cubanas estaria operando tanques de fabricação russa em cooperação com as forças de Assad.
em-apoio-operacao-da-russia-contra-estado-islamico.

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