Documento aprovado neste sábado é considerado marco histórico
O presidente da França, François Hollande, o
chanceller francês, Laurent Fabius, e o secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, após proposta de acordo para a COP21
Arnaud Bouissou/ COP21
O presidente da COP 21, o chanceler francês, Laurent Fabius, bateu o martelo e recebeu aplausos entusiasmados da plateia.
O documento não trouxe surpresas em relação aos últimos rascunhos que vinham sendo discutidos. Ele estabelece "limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, e manter esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC". A redução era defendida pelo governo brasileiro.
O Acordo de Paris também confirma a determinação de que países desenvolvidos, como os Estados Unidos e os da União Europeia, deverão contribuir com US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação e de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas a serem empreendidos pelos países em desenvolvimento. As partes "exortam fortemente países desenvolvidos a ampliar seus níveis de suporte financeiro, com um mapa do caminho concreto para atingir o objetivo de reunir provisões de US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020", diz o texto.
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