Com
nove votos favoráveis e dois contra, a proposta apresentada pelo
presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana
(Acefs), Marcelo Alexandrino, foi a vencedora para definição da nova
tarifa do transporte coletivo de Feira de Santana. R$ 3,10 foi o valor
definido em reunião do Conselho Municipal de Transportes (CTM) que
aconteceu na tarde desta quarta-feira (13). Atualmente a tarifa custa R$
2,70.
Anteriormente,
representantes da prefeitura apresentaram a proposta com um aumento de
18%, pela qual a passagem passaria a valer R$3,18 e as empresas Rosa e
São João apresentaram uma proposta de R$ 3,20. A decisão será
encaminhada para análise e sanção do prefeito José Ronaldo.
De
acordo com Claudinei Castanha, consultor técnico das empresas
prestadoras do serviço, esse valor ainda poderá ser reavaliado caso as
empresas não atinjam o fluxo de dois milhões de passageiros por mês.
"Esse valor só vai ser mantido se nós conseguirmos transportar dois
milhões de passageiros por mês. Se esssa quantidade for muito abaixo vai
precisar uma nova avaliação", disse.
Alexandre
Falcão, presidente da Casa do Estudante, justifica a sua abstenção.
"Nós não precisamos pagar pra ver. Primeiro a empresa deveria começar a
operar e depois pensar em um aumento. Nós somos contra a qualquer
aumento hoje. Isso é um problema velho. Todas as empresas chegam e falam
que vão fazer um bom trabalho. Então primeiro era preciso fazer esta
análise do trabalho para depois realizar essa reunião pensando no
aumento do valor".
Segundo
o secretário de Transportes e Trânsito, Pedro Boaventura, o valor está
dentro do que é o sonho da cidade, a nova frota. "A nova frota vem com
equipamentos modernos, com acompanhamento online do trajeto dos ônibus e
acessibilidade. Então não tinha como permanecer o mesmo valor. Resta
agora, não só a secretaria, mas todo e qualquer cidadão, além do
Conselho, verificar se esse caminho está sendo seguido de acordo com o
que foi contratado", disse.
Boaventura ainda garantiu que a nova tarifa não entrará em vigor antes da nova frota começar operar.
Marcelo
Alexandrino atribuiu o aumento à atual inflação existente no país.
"Existe uma inflação no país. A proposta da empresa seria um aumento de
18,51%, que é demais. Fizemos uma proposta de R$3,10 pois entendemos que
é um valor razoável. Gostaríamos que fosse menos, mas é preciso",
explicou.
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