O Iraque reiterou
nesta quarta-feira a exigência de que tropas turcas se retirem do local
aonde estão treinando soldados para combater os militantes do Daesh
(também conhecido como Estado Islâmico), alertando que vai considerar
ação militar se os soldados permanecerem.
A
disputa teve início no começo de dezembro depois que a Turquia
implantou reforços em um campo ao norte da região de Bashiqa, onde
Ancara está ajudando a treinar combatentes sunitas e curdos para a
batalha contra o EI.
O movimento irritou Bagdá, que considera as novas tropas uma incursão
ilegal e demandou sua completa e imediata retirada. A Turquia começou a
retirar as tropas, mas alguns permanecem, segundo informou Dow Jones
Newswires.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe realizaram na
quinta-feira passada (24), na sede da organização no Cairo, uma reunião
de emergência para discutir a presença das tropas turcas no Iraque.
Segundo os dados das autoridades iraquianas, no dia 4 de dezembro
militares turcos e veículos militares blindados entraram na província
iraquiana de Nínive, sob o pretexto de realizar treinamento de batalhões
que lutam contra os terroristas.
O Ministério das Relações Exteriores do Iraque e o Ministério da
Defesa chamaram a presença dos militares de "ação hostil" turca, que não
foi acordada com as autoridades do país, alegando uma violação da
soberania.
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