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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Parecer da ONU não impactará investigação criminal sobre Assange

Julian Assange, fundador do WikiLeaks.

A investigação do caso Julian Assange, fundador do WikiLeaks, não será afetada pela avaliação do painel da ONU sobre a arbitrariedade de sua detenção, segundo declarou a Procuradoria sueca em comunicado nesta quinta-feira (4).

“A declaração do Grupo de Trabalho [da ONU sobre Detenção Arbitrária] não tem impacto formal sobre a investigação em curso, de acordo com a lei sueca”, declarou a Autoridade Sueca de Procuradoria (Åklagarmyndigheten).

​No começo do dia, um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Suécia e um relato da BBC notificaram que o painel da ONU havia determinado que a detenção de Assange é arbitrária e ilegal.

 O Wikileaks disse que “está esperando por uma confirmação oficial” da notícia, o que só deverá acontecer amanhã, sexta-feira (5), quando o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos fizer uma declaração oficial sobre o assunto.

Assange reside na embaixada equatoriana em Londres desde 2012 para evitar a extradição, primeiro para a Suécia, onde foi acusado de agressão sexual, e também para os Estados Unidos, onde ele poderia enfrentar acusações de espionagem devido à publicação de documentos secretos do governo norte-americano por meio do Wikileaks.
 Em 12 de setembro de 2014, Assange apresentou uma queixa contra Londres e Estocolmo para o Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária.

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